Policiais civis do Pará denunciam assédios: “nós já estamos no fio da navalha”

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A Polícia Civil do Pará atravessa uma das mais graves crises internas de sua história: um ambiente contaminado por assédio moral, sexual, institucional e hierárquico, onde servidores relatam adoecimento, perseguições e destruição de carreiras — enquanto a própria instituição, segundo denúncia do Sindicato dos Policiais Civis do Pará (Sindpol), escolhe o silêncio, a demora e a proteção aos assediadores.

O Sindpol afirma que muitos dos casos são cometidos justamente por quem deveria garantir liderança e respeito. Quando as vítimas procuram ajuda, encontram investigações parciais, tendenciosas e uma estrutura que, em vez de acolher, contribui para aprofundar sofrimento e medo.

“Isso não é gestão. Isso é violência”, reforça a entidade na denúncia encaminhada ao portal Ver-o-Fato. Um vídeo, com informações e críticas do presidente, Ednaldo Santos e do vice, Raimundo Pimentel, reforça e mostra o que está ocorrendo na instituição policial.

O alerta é dramático: a saúde mental dos policiais está em colapso, equipes estão adoecendo e a omissão do Estado cria um cenário onde uma tragédia não é mais mera possibilidade — é risco iminente. “Quantas vidas serão destruídas até que o problema seja levado a sério?”, questiona o sindicato.

O assédio, afirma o Sindpol, atinge todos os níveis da corporação: agentes, escrivães, papiloscopistas, delegados, servidores administrativos. Atinge famílias. Atinge o serviço prestado à sociedade, que recebe um atendimento fragilizado porque quem o presta está emocional e psicologicamente ferido.

“Não tem dono”

O sindicato afirma que não aceitará mais que denúncias sejam varridas para debaixo do tapete. Se houver tentativa de silenciar vítimas, dará voz a elas. Se a estrutura tentar blindar assediadores, protegerá os servidores. “A Polícia Civil do Pará não tem dono”, afirma o texto. “Tem trabalhadores que merecem dignidade, respeito e um ambiente saudável.”

A Federação Nacional dos Policiais Civis da Região Norte (FepolNorte) e o Sindpol-PA encerram a denúncia com um chamado urgente: é preciso agir agora, antes que o que já é grave se torne irreversível. A luta, garantem, é pela vida, pela justiça e pela verdade — e não haverá recuo.

Veja vídeo:

Fonte: ver-o-fato e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/12/2025/09:22:02

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