Justiça transforma esquema de madeira ilegal em ação penal em Uruará

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Foto Reprodução| A  Justiça Federal aceitou as denúncias do Ministério Público Federal contra 33 pessoas e 10 empresas suspeitas de integrar um esquema de exploração ilegal de madeira em Uruará, no sudoeste do Pará. Com a decisão, os investigados passam a responder a ações penais por crimes ambientais e outros delitos associados.

As denúncias são resultados da Operação Hardwood, que investigou uma rede estruturada de extração, transporte e comercialização ilegal de madeira nobre na região. A Justiça Federal confirmou a competência para julgar o caso, já que os crimes envolvem agressão a servidor da União e exploração ilegal em terras públicas e indígenas.

O PROCESSO COMEÇOU APÓS UM EPISÓDIO DE VIOLÊNCIA DURANTE UMA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL. O QUE PARECIA UMA REAÇÃO ISOLADA REVELOU A ATUAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA BEM ARTICULADA, ENVOLVIDA EM DESMATAMENTO ILEGAL E FRAUDES NO CONTROLE FLORESTAL.

As investigações tiveram início em 5 de maio de 2020, quando fiscais do Ibama apreenderam tratores, caminhões e cerca de 60 toras de madeira nobre, como ipê e cumaru, em uma área federal do Incra. Durante o transporte do material, a equipe foi emboscada, com bloqueio de ponte e ataque a um fiscal, que ficou ferido após ser atingido por uma garrafa.

A agressão obrigou a equipe a recuar para atendimento médico. Na ação, os manifestantes recuperaram os veículos apreendidos. Segundo o MPF e a Polícia Federal, o ataque foi planejado para proteger um esquema criminoso mais amplo.

COM O AVANÇO DAS APURAÇÕES, FICOU EVIDENTE QUE O ESQUEMA ATUAVA EM DIFERENTES FRENTES, ENVOLVENDO EMPRESÁRIOS, INTERMEDIÁRIOS, OPERADORES LOGÍSTICOS E AGENTES PÚBLICOS CORROMPIDOS.

Diante da complexidade do caso, o MPF dividiu as denúncias em seis núcleos, que incluem extração ilegal em terras públicas e indígenas, reação violenta à fiscalização, corrupção, falsificação de documentos, fraudes no sistema florestal e lavagem de dinheiro.

As investigações reuniram provas como interceptações telefônicas, análises bancárias, rastreamento de caminhões e laudos técnicos. Também foram identificadas fraudes no SISFLORA, com uso de créditos florestais falsos para legalizar madeira ilegal.

Os réus responderão por crimes como organização criminosa, corrupção, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, obstrução de fiscalização ambiental e desmatamento ilegal em terras públicas e indígenas.

Fonte: Debate Carajás  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/12/2025/15:09:17

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