Cantor Belo aparece em relatório da PF após encontro com desembargador
Cantor Belo aparece em relatório da Polícia Federal após troca de mensagens envolvendo desembargador preso na Operação Unha e Carne. | Divulgação
Cantor, que já teve histórico de embates com a Justiça, é mencionado em apuração sobre vazamento de informações sigilosas, mas não é investigado nem indiciado.
Onome de Belo já cruzou manchetes policiais outras vezes ao longo da carreira, algumas por condenações, outras por disputas judiciais que marcaram sua carreira pública. Agora, em um novo capítulo que mistura política, Judiciário e investigações sobre crime organizado, o cantor (e atualmente ator) volta a aparecer em documentos oficiais, desta vez em um relatório da Polícia Federal.
Belo foi citado no âmbito da Operação Unha e Carne, deflagrada nesta terça-feira (16), que resultou na prisão do desembargador Macário Ramos Júdice Neto. A ação investiga o suposto vazamento de informações sigilosas ligadas à Operação Zargun, que apura a atuação do crime organizado no Rio de Janeiro.
De acordo com a Polícia Federal, o artista não é investigado nem indiciado. Seu nome aparece no relatório por ter enviado ao deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil) uma foto em que surge ao lado do desembargador, apontado como figura central no esquema apurado.
Segundo o documento, Belo teria encontrado Macário em um shopping e compartilhado a imagem com Bacellar. Na mensagem, escreveu: “Nossa família. Estou com Macário aqui. Encontrei no shopping, nosso desembargador aqui”. Para os investigadores, a conversa ajuda a ilustrar a proximidade entre o parlamentar e o magistrado, alvo direto da operação.
Macário Ramos Júdice Neto foi preso sob suspeita de envolvimento no vazamento de dados confidenciais da Operação Zargun. Ele foi o magistrado responsável por autorizar, em setembro, o mandado de prisão contra o então deputado estadual TH Joias, considerado um dos principais alvos da investigação.
A Operação Unha e Carne também tem como foco o deputado estadual licenciado Rodrigo Bacellar, que já havia sido preso na primeira fase da ação, em 3 de dezembro. Na ocasião, Bacellar foi detido após comparecer a uma reunião com o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Fábio Galvão. Durante a abordagem, agentes encontraram R$ 90 mil em dinheiro no carro do parlamentar.
Apesar de ter sido solto posteriormente por decisão do plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Bacellar segue sob investigação. A Polícia Federal aponta indícios de que ele teria repassado informações sigilosas da Operação Zargun. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, que também determinou o afastamento do deputado da presidência da Alerj.
Na decisão, Moraes destacou haver “fortes indícios” de que Bacellar integraria uma organização criminosa e atuaria para obstruir investigações relacionadas a facções criminosas, com influência sobre ações do Executivo estadual.
Com a prisão desta terça-feira, o desembargador Macário Ramos Júdice Neto passa a ocupar posição central nas investigações. A Polícia Federal ainda não detalhou oficialmente qual teria sido seu papel no suposto esquema de vazamentos, e o caso segue sob sigilo parcial.
Até o momento, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e a defesa do magistrado não se manifestaram sobre a prisão.
Fonte: Metrópoles e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/12/2025/08:46:31
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