Cabo da Rotam confessa que matou namorada dentro de carro

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(Foto: Bruna Meireles Corrêa) –  O cabo da Rotam, Wladson Luan Monteiro Borges, confessou em audiência na Justiça nesta quinta-feira (18) que foi o responsável pelo homicídio da namorada Bruna Meireles Corrêa, de 32 anos, que morreu com um tiro na cabeça em março deste ano. O policial militar alegou que não tinha intenção de matar Bruna e que o tiro foi acidental.

De acordo com o advogado criminalista Dorivaldo Belém, responsável pela defesa da família da vítima, o acusado confessou o crime após as perícias “desmontarem” as versões apresentadas por ele.

“Nesta audiência não tendo mais como negar, admitiu, confessou. Disse que foi sem querer, que não pensava nisso, que aconteceu, mas admite que foi ele que apertou o gatilho. Não soube explicar, como e por quê, chorou muito dizendo que não queria esse desfecho, que amava a moça”, relatou o advogado. O cabo do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas (Rotam) segue detido.

O caso será tratado como feminicídio com penas que podem variar de 20 a 40 anos. “Tecnicamente ele confessa o crime. Ele será condenado e terá uma redução da pena pela confissão”, adiantou o advogado.

“Ele poderia ficar calado, mas resolveu diante das evidências totalmente desfavoráveis a sua versão. Tecnicamente, ele admite o crime, diz que a matou, mas que não queria. Ele vai a julgamento pelo tribunal do juri. A pena pelo feminicídio no ambiente de violência doméstica é de 20 até a máxima de 40 anos de prisão”, declarou.

O cabo deve perder o cargo na Rotam e o emprego público. Ainda devem ocorrer as perícias no celular complementares, alegações finais da acusação e da defesa. A expectativa é que tribunal do júri ocorra antes de junho de 2026.

RELEMBRE – O caso aconteceu no dia 12 de março de 2025. Bruna foi atingida por um tiro na cabeça enquanto estava dentro de um carro com Wladson. Após o ocorrido, o próprio policial socorreu a vítima até o Pronto Socorro da 14 de Março, no bairro do Umarizal. Wladson foi preso em flagrante.

O automóvel ficou em frente ao PSM, com várias marcas de tiros e o vidro do lado do carona completamente destruído. O disparo atingiu o lado esquerdo da cabeça de Bruna. Ela era natural de Colares e há sete anos morava com o padrinho em Belém, onde cursava nutrição

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Fonte: ver-o-fato e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/12/2025/07:10:46

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