Com negociação travada, COP30 entra em seu 13º dia

O presidente da COP30, André Corrêa do Lago | Imagem: Anderson Coelho/Reuters.

A insatisfação após a publicação do segundo rascunho do documento final foi percebida em todos os cantos desta COP30. A ministra da Espanha, Sara Aagesen, considera o momento “difícil” e defende que as equipes trabalhem mais numa versão mais robusta. As principais críticas são a ausência no rascunho de uma proposta para o fim da queima dos combustíveis fósseis e falta de clareza de financiamento para adaptação dos países mais vulneráveis.

Ao longo do dia, observadores da sociedade civil e cientistas criticaram o rascunho do documento liberado pela manhã, mas evitaram o pessimismo. “A solução não é ir embora, jogar fora, acabar tudo. A gente tem que trabalhar. A gente tem tempo ainda para encontrar um texto que seja melhor”, disse à DW Carolina Pasquali, diretora executiva do Greenpeace Brasil.

Os temas que emperram o texto final são combustíveis fósseis, financiamento para adaptação, medidas unilaterais de comércio relacionadas ao clima e a insuficiência das NDCs — os planos nacionais de ação climática. “O esforço é para que se alcance os melhores resultados, mas o tempo não pode ser o impedimento para que se faça o debate necessário em algo tão complexo que tem que ser decidido por consenso”, disse a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ontem à imprensa.

A pressão por uma linguagem mais forte sobre combustíveis fósseis tem acirrado o clima. União Europeia, Colômbia, Chile e Panamá defendem um mapa do caminho para superar a dependência desses combustíveis, enquanto países árabes resistem a qualquer menção ao tema. A ministra do Meio Ambiente da Colômbia, Irene Vélez-Torres, afirmou na manhã de ontem que os países que estão mobilizados pela inclusão do mapa do caminho para abrir mão de petróleo, carvão e gás no acordo final da COP30 não irão abrir mão desta demanda.

O mapa do caminho rumo ao abandono do petróleo ganhou força após uma provocação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso de abertura na COP30. A ideia cresceu ao longo da conferência e foi abraçada pela Colômbia, que formou uma coalizão para pressionar os negociadores e ganhou adesão de 80 países. Ministros e ministras da Alemanha, Dinamarca, Austrália, Tuvalu e Ilhas Marshall apoiam publicamente a proposta.

Países em desenvolvimento criticam falta de financiamento. Em paralelo, a Índia, falando pelo bloco LMDC (dos países em desenvolvimento com pensamento semelhante, em livre tradução), reforçou críticas à falta de financiamento e afirmou que países em desenvolvimento não podem seguir o mesmo ritmo da Europa. Já a China adotou um tom mais político, pedindo “consenso” e um sinal de que o multilateralismo ainda funciona.

COP30 pode acabar sem acordo, alerta comissário da UE. A União Europeia afirmou ontem que não descarta a possibilidade de a COP30 terminar sem acordo, após o novo rascunho apresentado pela presidência brasileira retirar qualquer referência ao abandono dos combustíveis fósseis. “O que está sobre a mesa agora é inaceitável”, disse o comissário europeu para o Clima, Wopke Hoekstra. “Estamos muito longe de onde deveríamos estar e isso pode acabar sem acordo.”

Apesar do cenário de impasse, um ponto avança sem resistência: o mapa do caminho do desmatamento. Ele é considerado consenso entre os blocos, embora o texto ainda não detalhe como será implementado.

Fonte: UOL e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/11/2025/10:26:19

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Incêndio atinge Pavilhão dos Países na COP30; organização diz que fogo foi controlado

Foto: Reprodução | Fogo na Zona Azul começou pouco depois das 14h. A organização da Conferência do Clima diz que as chamas foram controladas em seis minutos e que 21 pessoas foram atendidas por inalar fumaça.

Um incêndio foi registrado nesta quinta-feira (20) no Pavilhão do Países, uma das áreas da Zona Azul da COP30, em Belém (PA). No VÍDEO acima, veja o momento em que o fogo começa.

Os primeiros relatos do problema aconteceram pouco depois das 14h. A organização da Conferência do Clima diz que o fogo foi controlado em aproximadamente seis minutos e que 21 pessoas receberam atendimento médico. Entre os casos, 19 estão relacionados à inalação de fumaça e dois à crise de ansiedade. Doze pessoas tinham sido liberadas no começo da noite.

COP 30: Bombeira civil passa mal e é atendida dentro da Blue Zone, na COP.

Todas as pessoas que estavam na Zona Azul receberam ordem da segurança para deixar o espaço. A medida significa a paralisação dos trabalhos da COP30.

A UNFCCC, entidade da Organização das Nações Unidas responsável pelo evento, informou que os bombeiros realizavam uma checagem de segurança e NÃO há previsão de reabertura da Zona Azul antes das 20h.

A Zona Azul, também chamada de Blue Zone, é o principal espaço da Conferência do Clima. Ela é a área onde estão as salas onde se reúnem os negociadores e ministros.

Também é o espaço onde países montam seus stands para divulgar projetos e iniciativas. Foi nesta região que o fogo foi registrado (veja o mapa abaixo).

Veja local do incêndio na COP30 — Foto: Kayan Albertin/Arte g1

Veja local do incêndio na COP30 — Foto: Kayan Albertin/Arte g1

O governador do Pará, Helder Barbalho, informou para a jornalista Andréia Sadi que as equipes trabalham com duas hipóteses iniciais para o incidente na COP30: falha em um gerador ou um curto-circuito em um stand.

Críticas da ONU à estrutura em Belém

Há uma semana, a Organização das Nações Unidas (ONU) cobrou ao governo brasileiro uma reação rápida para solucionar falhas de segurança e problemas estruturais. A demanda foi feita em uma carta enviada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) a Rui Costa, ministro da Casa Civil (que coordena as atividades relacionadas à cúpula), e a André Corrêa do Lago, presidente da conferência.

No documento, o secretário-executivo Simon Stiell relata que a tentativa de invasão ocorrida na noite de terça-feira, quando um grupo estimado em 150 ativistas entrou no pavilhão, deixou feridos, causou danos e expôs “brechas graves” no controle do evento.

O texto descreve ainda uma série de vulnerabilidades, entre elas estavam:

  • portas sem monitoramento,
  • contingente de segurança abaixo do necessário
  • e ausência de garantias de resposta rápida das forças federais e estaduais.

A ONU também chamou atenção para problemas de infraestrutura:

  • calor excessivo em pavilhões,
  • falhas de climatização,
  • infiltrações provocadas pelas chuvas
  • e riscos associados a água próxima de instalações elétricas.
 O que é o Pavilhão dos Países?

O pavilhão dos países é a área da COP30 dedicada às exposições oficiais das delegações nacionais e de organizações internacionais. Localizado na entrada da Blue Zone, o espaço reúne estandes onde são realizados debates, mesas temáticas e apresentações de projetos ligados à agenda climática.

Ali não atuam os negociadores formais dos países, mas sim observadores, representantes técnicos e instituições parceiras. Além dos governos, também estão presentes organizações como a ONU e a OTCA.

Esses pavilhões funcionam como vitrines para que cada país apresente suas estratégias, soluções e iniciativas, servindo de palco para painéis, encontros bilaterais e atividades paralelas relacionadas às negociações climáticas.

Fonte: G1 e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/11/2025/07:44:51

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Novo Progresso figura entre as cidades mais violentas da Amazônia Legal; Pará reúne seis dos 20 piores índices

Seis cidades do Pará, entre elas Novo Progresso, estão na lista das 20 mais violentas da Amazônia Legal. Os dados fazem parte da 4ª edição do estudo Cartografias da Violência na Amazônia, divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O levantamento analisa as taxas de mortes violentas intencionais (MVI) registradas entre 2022 e 2024 e considera o porte populacional de cada município para permitir comparações entre realidades distintas.

A Amazônia Legal reúne 772 municípios distribuídos em nove estados brasileiros. Segundo o estudo, mais de oito mil pessoas foram vítimas de MVI em 2024, o que corresponde a uma taxa média de 27,3 assassinatos por 100 mil habitantes.

O FBSP classifica os municípios em quatro portes populacionais:

  • Pequeno I: até 20 mil habitantes

  • Pequeno II: entre 20 e 50 mil habitantes

  • Médio: entre 50 e 100 mil habitantes

  • Grande: acima de 100 mil habitantes

Seis cidades do Pará aparecem entre as 20 mais violentas da Amazônia Legal

O relatório destaca que os municípios paraenses estão distribuídos em todas as categorias populacionais avaliadas. São eles:

➡️ Altamira – Porte Grande

Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, Altamira está entre os cinco mais violentos. O estudo aponta fatores como grilagem, desmatamento ilegal, conflitos por terra e água e a atuação de facções como o CCA, aliado ao PCC, além do Comando Vermelho.
A presença de grupos criminosos e ilícitos ambientais cria um ambiente de alta instabilidade.

➡️ Itaituba – Porte Grande

Também entre os maiores municípios, Itaituba aparece como uma das cidades mais violentas. Conhecida como “capital da lavagem do ouro”, a região vive forte presença de mineração ilegal, atraindo facções.
O Comando Vermelho exerce forte influência, enquanto o CCA utiliza garimpos para lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

➡️ São Félix do Xingu – Porte Médio

São Félix do Xingu ficou em 1º lugar entre os municípios médios mais violentos de toda a Amazônia. O estudo aponta histórico de disputas por terra, pecuária extensiva, desmatamento ilegal e conflitos em áreas indígenas.
O avanço do garimpo ilegal agrava ainda mais o cenário.

➡️ Mocajuba – Porte Pequeno II

Mocajuba também integra o grupo Pequeno II. A cidade enfrenta forte presença do Comando Vermelho e do Bonde 777, além de altos índices de letalidade policial.
Segundo o levantamento, metade das mortes violentas registradas em 2024 ocorreu durante intervenções de agentes de segurança.

➡️ Novo Progresso – Porte Pequeno II

No mesmo grupo, Novo Progresso aparece entre os cinco municípios mais violentos da Amazônia Legal.
Cortada pela BR-163, a cidade enfrenta um conjunto de fatores apontados pelo estudo como geradores de violência:

  • conflitos pelo uso da terra,

  • avanço do desmatamento,

  • garimpo ilegal,

  • invasões de áreas indígenas.

Esses elementos formam o cenário que colocou o município na lista.

➡️ Cumaru do Norte – Porte Pequeno I

Entre os municípios com menos de 20 mil habitantes, Cumaru do Norte está entre os cinco mais violentos. A violência está ligada a conflitos fundiários envolvendo agropecuaristas e comunidades tradicionais.
A região abriga parte da Terra Indígena Kayapó, marcada por desmatamento e garimpo ilegal.

Facções criminosas na Amazônia Legal

O relatório destaca que 344 municípios da Amazônia Legal apresentam algum tipo de evidência da atuação de facções criminosas.
No Pará, essa presença é mais intensa justamente nas cidades listadas entre as mais violentas, contribuindo para:

  • disputas territoriais,

  • homicídios,

  • retaliações internas,

  • pressões sobre terras indígenas e áreas ambientais

Fonte: Jornal Folha do Progresso/FBSP  e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/11/2025/11:03:40

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Mulheres assumem protagonismo na COP30 com destaque no enfrentamento da crise climática

Foto Reprodução| No Dia de Gênero da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), o evento “Mulheres: vozes que guiam o futuro” reuniu na manhã desta quarta-feira (19), lideranças nacionais e internacionais para reafirmar o papel decisivo das mulheres na ação climática global. Em um auditório lotado na Blue Zone, a primeira-dama Janja Lula da Silva, enviada especial para mulheres na COP30, abriu o encontro com um chamado contundente: “Não existe política climática efetiva sem a presença, o conhecimento e a liderança das mulheres.”
A fala marcou o tom do evento, que apresentou resultados concretos de iniciativas lideradas por mulheres no Brasil e no mundo, abordou desafios estruturais e destacou caminhos para consolidar a perspectiva de gênero no centro das decisões climáticas.
Janja dividiu com o público a experiência de ter percorrido os seis biomas brasileiros — Amazônia, Caatinga, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa — em uma série de escutas com mulheres de territórios tradicionais e comunidades vulneráveis. Agricultoras familiares, quilombolas, indígenas, ribeirinhas, pesquisadoras e gestoras relataram os impactos cotidianos da crise climática e apresentaram soluções já em curso em suas comunidades.
“Mesmo convivendo com perdas, com escassez e desigualdades, essas mulheres seguem criando soluções para proteger a vida e garantir direitos”, destacou. Para a primeira-dama, o Brasil demonstra ao mundo que gênero não pode ser um “anexo das decisões”, mas precisa estruturar toda a ação climática de forma transversal, interseccional e integrada.

“Balanço ético global”

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, reforçou a importância do trabalho liderado por Janja e conectou as escutas nos biomas ao Balanço Ético Global — uma iniciativa inédita liderada pelo presidente Lula e pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.
Segundo Marina, essa abordagem ética busca responder questões fundamentais: “É ético comprometer-se com algo e não cumprir? Por que, mesmo com evidências científicas alarmantes, não fazemos o necessário para enfrentar a emergência climática?”
A ministra detalhou que o balanço envolveu consultas em todos os continentes, mobilizando mulheres, jovens, empresários, trabalhadores, líderes religiosos e povos indígenas. Os resultados, entregues à ONU, apontam que grande parte das soluções técnicas já existe — falta direcionar recursos financeiros, tecnológicos e humanos para combater simultaneamente pobreza, desigualdades, perda de biodiversidade e a crise climática.
Ao elogiar o trabalho das mulheres nos biomas, Marina destacou que essas experiências configuram um “balanço ético autogestionado”, que agora fará parte da plataforma global.
“A contribuição das mulheres é essencial para um novo padrão civilizatório”, afirmou. “As mulheres sabem compartilhar autoria, realização e reconhecimento. O mundo precisa desse conhecimento compartilhado.”

Mais mulheres nas decisões

A enviada especial da COP30 para a América Latina e ex-secretária-executiva da UNFCCC, Patrícia Espinosa, reforçou a urgência de colocar as mulheres no centro das decisões. Ela lembrou que, apesar de décadas de resoluções sobre gênero no regime climático internacional, mulheres ainda são sub-representadas. “Em 2019, apenas 35% das pessoas nas delegações eram mulheres. Isso não é aceitável”, disse ela.
Patrícia ressaltou que as negociações climáticas refletem as desigualdades do mundo real — desigualdades que hoje vêm sofrendo retrocessos significativos. Ela apontou a necessidade de apoio a projetos liderados por mulheres e de fortalecer iniciativas comunitárias financiadas por mecanismos como o Adaptation Fund.
“Estamos avançando, mas é preciso acelerar. O exemplo brasileiro, com a liderança de Janja e o fortalecimento institucional do tema, é inspirador”, concluiu.

“Gap de Belém”

A embaixadora Vanessa Dolce, alta representante para temas de gênero do Itamaraty, destacou que esta COP marca a transição do discurso para a implementação — o que o presidente Lula vem chamando de “COP da verdade”.
Ela defendeu que o plano de ação de gênero da UNFCCC, conhecido como Gender Action Plan, passe a ser chamado de “Gap de Belém”, simbolizando o avanço que o Brasil busca consolidar nesta conferência.
Vanessa também ressaltou que gênero não pode ficar isolado como um item de nicho nas negociações: “Enquanto o gênero ficar restrito a uma sala, a ação climática não será transformadora”, opinou.
A diplomata defendeu o aprofundamento de dados desagregados para medir desigualdades de maneira mais precisa e destacou um déficit importante: a falta de reconhecimento da contribuição de meninas e mulheres afrodescendentes no regime climático — um ponto que o Brasil está trabalhando para incluir.
Ela lembrou ainda duas declarações inéditas lançadas pelo governo:
•Declaração dos Líderes sobre Racismo Ambiental
•Declaração sobre Fome, Pobreza e Ação Climática
Ambas colocam desigualdades no centro da agenda climática — algo essencial, afirmou a diplomata.

Mulheres africanas restauram florestas

A ativista camaronense Cecile Ndjebet, referência global em silvicultura social, reforçou que os desafios enfrentados por mulheres brasileiras são semelhantes aos vividos pelas africanas: falta de acesso à terra, poucos recursos, restrições legais e ausência de confiança institucional.
Ela ressaltou que, apesar disso, as mulheres lideram os esforços de restauração e proteção florestal: “Em dois anos, mulheres restauraram 2 mil hectares de florestas e manguezais e produziram 1 milhão de mudas. Elas fazem, mas não recebem os recursos.”
Cecile fez um apelo direto aos países e financiadores internacionais para garantir acesso direto aos recursos climáticos para mulheres rurais e comunidades tradicionais, sem intermediários.

Um encontro que aponta para o futuro

O evento “Mulheres: vozes que guiam o futuro” consolidou-se como um dos momentos mais marcantes da COP30. Em meio a negociações complexas, as falas reforçaram que a saída para a crise climática passa necessariamente pela liderança feminina — nos territórios, na diplomacia, na ciência e na política.
O Brasil, anfitrião da conferência, apresentou ao mundo uma agenda que une justiça climática, igualdade de gênero e combate às desigualdades sociais e raciais. A mensagem final, ecoada por todas as lideranças presentes, foi clara: sem as mulheres, não haverá futuro possível para o planeta.

Fonte: Portal Debate e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/11/2025/14:29:06

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Presença de facções cresce e chega a quase metade das cidades da Amazônia Legal, diz Fórum; VEJA MAPA

Foto Reprodução| A presença de facções criminosas cresceu e chegou a 45% dos municípios que compõem a Amazônia Legal, indica pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Das 772 cidades, 344 apresentaram alguma evidência da presença de facções, conforme o levantamento (veja no mapa abaixo). O aumento é de 32% em relação a 2024, quando 260 tinha facções.

Para o FBSP, o crescimento está diretamente ligado ao controle das rotas de tráfico de drogas na região, como no Alto Solimões. Crimes locais, entre eles o garimpo ilegal, também contribuíram para a expansão dos grupos criminosos

Está é a 4ª edição do estudo Cartografias da Violência na Amazônia, que conta com parceria do Instituto Clima e Sociedade, do Instituto Itausa, do Instituto Mãe Crioula e do Laboratório Interpretativo Laiv.

São 17 grupos diferentes identificados pelos pesquisadores, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), além de grupos locais e até internacionais, como o Tren de Aragua, da Venezuela, e a ex-Farc, da Colômbia.

Segundo o estudo, o CV tem influência em 83% do total de cidades com presença de facções, chegando a 286 cidades — seja de forma hegemônica ou em disputa com outros grupos criminosos.

Originário do Rio de Janeiro, o CV domina o crime organizado em 202 cidades, enquanto disputa a hegemonia com rivais em outros 84, de acordo com dados do Fórum. Houve crescimento de 123% de sua presença na Amazônia desde 2023, quando estava em 128 cidades.

O Primeiro Comando da Capital (PCC) está em 90 municípios, com controle da criminalidade em 31 e disputando o domínio em outros 59. Em 2023, estava em 93 cidades.

As 17 facções identificadas na Amazônia:

  1. Comando Vermelho (CV);
  2. Primeiro Comando da Capital (PCC);
  3. Amigos do Estado (ADE);
  4. Bonde dos 40 (B40);
  5. Primeiro Comando do Maranhão (PCM);
  6. Famílai Terror do Amapá (FTA);
  7. União Criminosa do Amapá (UCA);
  8. Comando Classe A (CCA);
  9. Bonde dos 13 (B13);
  10. Bonde dos 777 (dissidência do CV);
  11. Tropa do Castelar;
  12. Piratas do Solimões;
  13. Bonde do Maluco (BDM);
  14. Guardiões do Estado (GDE);
  15. Tren de Aragua (Venezuela);
  16. Estado Maior Central (ECM, da Colômbia);
  17. Ex-Farc Acácio Medina (Colômbia).

Segundo David Marques, gerente de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a presença maior do Comando Vermelho na região é justificada pela descentralização, enquanto o PCC, por exemplo, centraliza as decisões em seus chefes de São Paulo.

 Fonte: G1 e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/11/2025/12:57:23

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Governo do Pará celebra aprovação de R$ 81,2 milhões do Fundo Amazônia para recuperação florestal e sociobioeconomia

Foto Reprodução| Recurso aprovado pelo BNDES, em parceria com o MMA, é o maior já liberado, nesta categoria, para impulsionar regularização ambiental e fundiária, bioeconomia e renda local em 27 municípios do Baixo Amazonas e Xingu

Ogoverno do Pará, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) formalizaram, nesta sexta-feira (14), a aprovação de R$ 81,2 milhões do Fundo Amazônia para o projeto Pará Mais Sustentável, voltado à recuperação de áreas degradadas, regularização fundiária e fortalecimento da sociobioeconomia no Estado.

Este é o maior volume de recursos já liberado pelo Fundo para esta categoria.

O anúncio ocorreu durante a COP30, na Casa BNDES, instalada no Conjunto dos Mercedários, em Belém, e contou com a presença do governador Helder Barbalho, da diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, do reitor da UFPA, Gilmar Pereira, do secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, André Lima, além de titulares de pastas ambientais do governo do Pará.

O governador Helder Barbalho destacou que a iniciativa consolida um novo modelo de relação do Pará com a floresta e o desenvolvimento sustentável. “Hoje damos um passo extremamente importante para que o Pará construa uma nova história no uso do solo, na relação com o meio ambiente e com a floresta amazônica.

Este é o maior contrato da história do Estado com o Fundo Amazônia e um dos mais relevantes já firmados nacionalmente. Agradeço ao BNDES e ao governo federal pela parceria, que permitiu superar a burocracia e avançar de forma estruturante”, afirmou Helder Barbalho.

O governador também ressaltou o impacto direto do projeto na vida de agricultores familiares, quilombolas e produtores da bioeconomia. “Estamos falando de um projeto que alcança 14 mil unidades rurais e 27 municípios, oferecendo regularização fundiária, regularização ambiental, restauração de áreas e assistência técnica.

Além disso, apoiamos 16 projetos de bioeconomia e 10 áreas quilombolas, construindo um caminho que une direitos, deveres e produção sustentável.

É assim que fortalecemos a economia, combatemos o desmatamento e garantimos oportunidades para quem produz com responsabilidade”, pontuou.

O projeto

Com prazo de execução de 60 meses e gestão da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), o Pará Mais Sustentável abrange 27 municípios do Baixo Amazonas e Xingu, que representam cerca de 56% do território paraense.

Entre eles estão Santarém, Altamira, Juruti, Oriximiná, São Félix do Xingu, Uruará, Alenquer, Mojuí dos Campos, Anapu, Porto de Moz e Vitória do Xingu.

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, afirmou que o projeto marca uma nova fase do Fundo Amazônia, com mais escala, velocidade e impacto.

“Estamos dando uma nova velocidade ao Fundo Amazônia, saindo de R$ 300 milhões anuais para R$ 1,2 bilhão.

O projeto com o governo do Pará é uma referência para outros Estados, unindo regularização fundiária, regularização ambiental, fortalecimento de cooperativas e desenvolvimento da sociobiodiversidade.

Ele mostra que é possível acelerar, gerar impacto real e trabalhar em parceria para transformar a Amazônia”, destacou.

Incentivo à sociobiodiversidade
O projeto será executado em parceria com a Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf), Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Emater, Fundação Guamá e secretarias municipais de Meio Ambiente e Agricultura.

As ações beneficiarão agricultores familiares, comunidades quilombolas, associações produtivas e cooperativas ligadas às cadeias da sociobiodiversidade.

Entre as iniciativas previstas estão:
* apoio à inscrição e retificação de Cadastros Ambientais Rurais (CARs);
* avanço na regularização fundiária de imóveis rurais e territórios quilombolas;
* fortalecimento da assistência técnica e extensão rural;
* estímulo a atividades produtivas sustentáveis;
* suporte a bionegócios de base florestal.

Soluções em bioeconomia

Para impulsionar a economia de baixo carbono, o projeto implantará Unidades Demonstrativas de Referência Tecnológica voltadas à bioeconomia e promoverá capacitações, campanhas educativas e duas Feiras de Negócios regionais.

Representando o MMA, o secretário André Lima destacou o papel estratégico do Pará na agenda climática nacional. “É uma alegria participar da aprovação deste projeto, que reforça a parceria entre o Governo Federal e o Pará.

O Estado tem sido exemplo na redução de 50% do desmatamento e na implementação de ações estruturantes. Projetos como este mostram que combater ilegalidades é fundamental, mas que desenvolvimento sustentável só se faz levando oportunidade, assistência técnica e apoio à bioeconomia para os territórios”, reforçou.

Os resultados esperados incluem o aumento de CARs validados, avanço da regularização fundiária, fortalecimento institucional e dinamização das cadeias da sociobiodiversidade, gerando renda, agregando valor e ampliando oportunidades para comunidades locais.

Criado em 2008, o Fundo Amazônia é gerido pelo BNDES em parceria com o MMA e se consolidou como o maior mecanismo internacional de financiamento para conservação de florestas tropicais. Mais de 140 projetos já foram apoiados, beneficiando cerca de 600 organizações comunitárias e aproximadamente 260 mil pessoas na região.

Informações completas sobre o Fundo Amazônia estão disponíveis no site oficial do programa.

Fonte: O liberal Pará e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/11/2025/10:42:39

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Na COP30, juiz alerta para aumento da grilagem e do desmatamento em áreas não protegidas na Amazônia

Foto Reprodução| A palestra do magistrado, realizada no estande da Caixa Econômica Federal na Green Zone – área de acesso aberto ao público onde são desenvolvidas atividades da COP30 -, contou com as presenças, entre outros, do presidente e da secretária-geral da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, Sávio Barreto e Eva Franco; da gerente do Jurídico Regional Belém, Anna Paula Ferreira Paes e Silva; e do gerente do posto de atendimento da Caixa na Justiça Federal, Ronaldo Gomes.

“A exploração de recursos naturais invariavelmente produz riqueza e, em certa medida, viabiliza o surgimento de postos de trabalho. Assim, ainda que promovido em ritmo predatório, o uso desses recursos é capaz de gerar resultados talvez até vultosos, porém, certamente de curto prazo e sujeitos a externalidades negativas de efeitos duradouros”, observou o magistrado, mostrando que a curva do crescimento da renda e do emprego, quando ocorre o uso predatório dos recursos naturais, sobe vertiginosamente, na medida inversa do esgotamento dos recursos naturais.

Nesse cenário, segundo destacou Moutinho, “a governança estatal chega tardiamente. Ao fim do breve ciclo de crescimento econômico, o que resta é um esgotamento relativo dos recursos naturais, um contingente populacional sem emprego e nenhuma solução tecnológica que possa oferecer alternativas econômicas para a região. A essa altura só mesmo o Estado é capaz de agir, sem dispor, no entanto, de muitas opções.”
Flona do Jamanxim e TI Baú -Em relação a crimes ambientais, como grilagem e desmatamento, o juiz palestrante referiu-se ao Vale do Rio Jamanxim, situada às margens da BR-163 (Rodovia Santarém-Cuiabá), onde foram criadas, na década dos 2000, unidades de conservação com o objetivo de preservar o meio ambiente.

A Floresta Nacional do Jamanxim, de acordo com dados exibidos, foi a terceira unidade de conservação da Amazônia mais desmatada no período entre 2012 e 2015. Entre as UCs federais, é a mais devastada, já que as duas primeiras do ranking geral são as criadas pelos Estados de Rondônia e do Pará.

Para Moutinho, embora o regime jurídico (ambiental e fundiário) das áreas de proteção especial reduza os impactos da ocupação de terras, a realidade mostra que o contrário acontece com o instrumento da desafetação (para retirar a proteção das áreas), que, antes mesmo de concretizado, gera uma corrida pela exploração e ocupação ilegal de terras.

Em relação à Terra Indígena Baú (TI Baú), o magistrado ressaltou que, antes mesmo da demarcação da área, em 2003, o Ministério da Justiça editou portaria que reduziu a área indicada, na década anterior, como tradicionalmente ocupada. A área desafetada na oportunidade correspondia à sede do município de Novo Progresso. Moutinho mostrou um mapa indicando que a degradação ambiental na área desafetada, que até 2003 restringia-se a polígonos isolados, cresceu substancialmente nos três anos seguintes à desafetação, processo que segue continuamente no período entre 2010 e 2014, atingindo parte significativa da totalidade da área.

“A simples iminência de desafetação dessas áreas, por tratativas políticas e manifestações de autoridades, já é suficiente para aumentar exponencialmente a pressão pela sua exploração, conduzindo, eventualmente, à concreta supressão da condição de área de proteção especial e à deflagração de um novo processo de degradação e grilagem”, disse o magistrado.

Para Moutinho, as comparações lançadas deixam poucas dúvidas: a formalização de espaços especialmente protegidos pelo Estado surte significativos efeitos no sentido de reduzir a degradação ambiental e a ocupação desordenada das terras públicas. “No entanto, os casos da TI Baú e da Flona Jamanxim servem como alertas concretos: com a perspectiva de desafetação, a lógica da proteção se subverte e os territórios logo se tornam alvos preferenciais da grilagem e do desmatamento”, concluiu Moutinho.

Fonte: O liberal Pará e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/11/2025/10:42:39

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Quem é Greta Thumberg? Ativista vem a Belém para a Marcha da Cúpula dos Povos durante a COP 30

Foto Reprodução| A ativista Greta Thumberg desembarcou na capital paraense, na tarde desta sexta-feira (14). Segundo rumores, a jovem sueca irá participar da Marcha da Cúpula dos Povos, no sábado (15), com um trajeto previsto para percorrer as ruas de Belém em defesa da justiça sobre o clima do planeta.

A caminhada pacífica faz parte da programação da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30).

Além da justiça sobre o clima do planeta, também entram em discussão durante a marcha os temas relacionados à proteção da região amazônica e os direitos dos povos originários e tradicionais. Junto com a ativista global, estarão presentes: povos originários, quilombolas, juventudes, trabalhadores urbanos e rurais, organizações feministas, coletivos ambientais, sindicatos e redes internacionais.

Quem é Greta Thumberg?

A ativista Greta Thumberg é conhecida como um dos maiores nomes globais em defesa das causas ambientais e chegou a ser nomeada a Pessoa do Ano pela revista Time em 2019. A primeira vez que a ativista lutou em prol de justiça e de direitos humanos foi com apenas 15 anos quando realizou a primeira “Greve Escolar pelo Clima” do lado de fora do parlamento sueco, país onde nasceu, no ano de 2018.Por sua personalidade forte e ativista, Greta Thumberg chegou a ser presa diversas vezes por sua participação em protestos ambientais ao redor do mundo e até foi multada pelos tribunais suecos.

Em abril de 2024, ela foi detida duas vezes por conta de seu envolvimento em uma manifestação com outras pessoas que tentaram bloquear uma grande rodovia que fica localizada em Haia, na Holanda.

Fonte: O liberal Pará e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/11/2025/08:58:31

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Manifestação de indígenas Munduruku impede entrada na Blue Zone, na COP 30, nesta sexta

Foto Reprodução| O grupo denuncia que o governo federal está avançando com projetos de infraestrutura que ameaçam diretamente o território Munduruku.

 Na manhã desta sexta-feira (14), indígenas do povo Munduruku, articulados pelo Movimento Ipereg Ayu, realizaram um ato em frente à entrada da Blue Zone da COP 30 para cobrar uma reunião emergencial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O grupo denuncia que o governo federal está avançando com projetos de infraestrutura que ameaçam diretamente o território Munduruku, bem como todos os povos da bacia do Tapajós e Xingu – sem consulta prévia, livre e informada, como determina a Convenção 169 da OIT.

Em nota à imprensa, o Movimento Munduruku Ipereg Ayu também informa que, além dos megaempreendimentos, os Munduruku também protestam contra projetos de crédito de carbono e mecanismos de REDD+ jurisdicional que vêm sendo discutidos no âmbito da COP30 e em negociações governamentais.

Para o movimento, tais iniciativas representam formas de “venda da floresta” que retiram autonomia dos povos, permitem a entrada de empresas e intermediários nos territórios e não enfrentam a raiz dos problemas climáticos: o desmatamento industrial, o garimpo, as hidrovias e a expansão da soja.

“O governo e o mundo precisam entender que nossa floresta não está à venda. Nós não negociamos a mãe natureza”, afirmou uma liderança Munduruku durante o ato.

O principal alvo da manifestação é o Decreto nº 12.600/2025, que instituiu o Plano Nacional de Hidrovias e incluiu o Tapajós, o Madeira e o Tocantins como eixos prioritários para navegação de cargas. Para os Munduruku, o decreto “abre a porteira” para novas dragagens, derrocamento de pedrais sagrados e expansão acelerada de portos privados. Por conta da manifestação, os participantes estão entrando por onde estava funcionando a saída do evento.

Fonte: Portal Debate  Pará e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/11/2025 17:10:55

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Aluno de 15 anos do Colégio 7 de Setembro levará projeto premiado pela NASA à COP30

Aluno do 1º ano do Ensino Médio, representante do Ceará, será palestrante da COP30 em Belém em 18/11, com plataforma premiada pela NASA.

O estudante João Fellipe Coutinho Athayde, de apenas 15 anos, do Colégio 7 de Setembro (Unidade EBS Fortaleza da Inspira Rede de Educadores), foi convidado para palestrar na COP30, em Belém (PA). Com o projeto “Project City Science” – uma plataforma de dados que converte informações urbanas e ambientais complexas em percepções para tomada de decisão por engenheiros, planejadores e gestores públicos.

Por meio da Universidade Federal do Pará (UFPA), João Fellipe Athayde foi convidado para integrar a programação da V CICLAD – Conferência Internacional de Linguagens e Diálogos na Pan-Amazônia (evento ligado ao Movimento Climaz da Universidade Federal do Pará, durante a COP30). Ele participa da Mesa Redonda 2: “City Science e a formulação de políticas ambientais para a Amazônia”, no dia 18 de novembro de 2025, das 14h20 às 14h40, no Auditório de Ciências Sociais Aplicadas do Campus Profissional da UFPA, em Belém.

O projeto “Project City Science” – desenvolvido em equipe e premiado pela NASA na maratona internacional de inovação (hackathon) – está em fase de protótipo. O sistema foi idealizado para apoio à gestão de enchentes, eficiência energética, monitoramento ambiental e resiliência urbana.

Embora desenvolvido em equipe, João Fellipe liderou o grupo e foi o único integrante da educação básica, ao lado de colegas do ensino superior. Natural de Belém (PA), ele é atualmente o único estudante representando o Estado do Ceará na COP30, levando a voz da juventude e da educação básica a um dos mais importantes fóruns globais sobre mudanças climáticas.

Durante sua participação, o jovem cientista pretende destacar a importância da tecnologia na formulação de políticas públicas e na promoção da sustentabilidade, reforçando o papel da inovação na construção de cidades mais inteligentes, resilientes e ambientalmente equilibradas.

A escolha do estudante pela COP30 reforça o comprometimento do Colégio 7 de Setembro e da Inspira Rede de Educadores com a educação, a inovação e a participação cidadã desde a formação escolar. “É com grande orgulho que vemos um de nossos alunos tão jovem assumir o protagonismo em uma agenda global de mudanças climáticas. O convite para participar da COP30 é o reconhecimento de que educação transformadora, tecnologia e cidadania andam juntas”, afirma André Aguiar, CEO da Inspira Rede de Educadores.

Serviço | CICLAD – Movimento Climaz / COP30

Mesa Redonda 2: City Science e a Formulação de Políticas Ambientais para a Amazônia.

Data: 18 de novembro de 2025.

Horário: 14h20 às 14h40.

Local: Auditório de Ciências Sociais Aplicadas, Campus Profissional UFPA, Belém (PA).

Sobre a Inspira Rede de Educadores

A Inspira Rede de Educadores está entre as maiores redes de educação básica privada do Brasil, com mais de cem escolas distribuídas em mais de 18 estados e no Distrito Federal. Sob o comando de um renomado time de educadores, que somam décadas de experiência no setor, a rede busca trazer para o grupo escolas de excelência e forte reputação, mas sempre preservando os projetos pedagógicos e o legado de cada uma. Avançando em sua estratégia de internacionalização, até o início de 2026, a Inspira será a maior rede de escolas IB (International Baccalaureate) do País, ampliando para 16 certificações. Em 2024, seus alunos conquistaram 8.309 premiações olímpicas. Além disso, ao aplicar o Pisa-S (Pisa for Schools) em suas marcas para comparar o desempenho com o Pisa mundial, teve resultados similares com os dos melhores países do mundo. Todas as escolas da Inspira ficaram acima da média Brasil. No Enem, a rede conta com escolas mais bem colocadas em diversas regiões, entre elas Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro,
Goiânia, entre outras.

Fonte: FSB Comunicação e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/11/2025/14:21:50

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