Judiciário mobiliza país para ampliar regularização fundiária e enfrentar conflitos de terra

O debate de hoje em Brasília tem muita importância para a regularização fundiária na Amazônia | Foto: de Kid Reis

Com o desafio de destravar a regularização fundiária no Brasil e reduzir conflitos que se arrastam há décadas no campo e nas cidades, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abrem, nesta quinta-feira (4), o Seminário Nacional “Como o Judiciário pode Contribuir para Escalar a Regularização Fundiária”. O encontro, realizado presencialmente em Brasília e transmitido on-line, reúne os três Poderes e instituições técnicas para discutir como o Judiciário pode se tornar protagonista na ampliação das políticas de titulação de terras no país.

Organizado pelo STF e pelo CNJ, o seminário propõe três eixos centrais: repensar o papel do Judiciário na regularização fundiária, fortalecer a articulação institucional com o Executivo e compartilhar experiências inovadoras — rurais e urbanas — capazes de acelerar a entrega de direitos a milhões de brasileiros que vivem em áreas não regularizadas. A abertura ocorre na Sala de Sessões da Segunda Turma do STF, das 9h às 18h.

A Clínica MultiverCidades da Amazônia, da Universidade Federal do Pará (UFPA), é a única representante das universidades federais convidada a expor experiências no evento. Pela manhã, o foco é a regularização rural, com participação de representantes do CNJ, INCRA, Ministério dos Povos Indígenas, Ouvidoria Agrária Nacional, ONR e SPU. À tarde, o debate se volta para a regularização urbana, com gestores da SPU, do Ministério da Gestão, do Ministério das Cidades, registradores de imóveis e especialistas da UFPA e da Secretaria de Habitação de Guarulhos.

O seminário reforça o compromisso institucional com a segurança jurídica, a justiça social e o desenvolvimento sustentável, alinhado à Agenda 2030 da ONU. O STF destaca que a ausência de titulação está diretamente associada à vulnerabilidade social, à insegurança jurídica, à degradação ambiental e ao bloqueio de políticas públicas essenciais.

Para Luly Fischer, vice-coordenadora da Clínica MultiverCidades e professora da UFPA, o Judiciário tem papel central na mediação de conflitos fundiários e ambientais, e vem aprimorando suas práticas para proteger direitos fundamentais. “As discussões no evento serão importantes para aperfeiçoar essas iniciativas e podem gerar ganhos para a redução de violações de direitos na região e no país”, afirma.

A UFPA mantém acordo de cooperação com o STF, o CNJ e o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) para produzir estudos com impacto social e ampliar o acesso à justiça. O seminário é coordenado por José Filho (SEP/CNJ), Marcelo Varella (Assessoria da Presidência do STF) e Fernando Cury (Corregedoria Nacional de Justiça).

A regularização fundiária ainda está pendente em muitas áreas periféricas de Belém
A regularização fundiária ainda está pendente em muitas áreas periféricas de Belém

Fonte: Texto: Kid Reis, com suporte do STF e CNJ – Fotos: Kid Reis e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/12/2025/12:05:13

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Controle do desmatamento reduz assassinatos na Amazônia; Novo Progresso está entre os municípios mais afetados

Foto: Reprodução | Um novo estudo divulgado pelo projeto Amazônia 2030 revela uma relação direta entre combate ao desmatamento e redução da violência na região. Segundo a pesquisa, municípios que receberam maior presença do Estado e mais fiscalização ambiental registraram queda de até 15% nos homicídios, o equivalente a 1.477 vidas preservadas por ano.

A análise, que utiliza dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter/Inpe) e registros do DataSUS entre 2006 e 2016, aponta que a presença do Estado desencoraja redes criminosas ligadas à grilagem, ao garimpo e à extração ilegal de madeira — atividades que historicamente alimentam a violência na Amazônia.

Novo Progresso e Altamira: destaques negativos

Entre os 521 municípios avaliados, Novo Progresso e Altamira, no sudoeste do Pará, aparecem como áreas críticas onde a combinação de desmatamento elevado e conflitos fundiários impulsionou taxas de homicídio acima da média regional.

A presença de milícias rurais, invasões de terras públicas, abertura ilegal de pastagens e redes de extração de madeira tornam a região um dos principais focos de tensão. A dificuldade de acesso e a imensidão do território também favorecem a atuação de organizações criminosas.

Fiscalização reduz crimes e aumenta a segurança

O estudo indica que, quando a fiscalização ambiental aumenta, a violência tende a cair. Com mais multas e monitoramento, o desmatamento clandestino se torna arriscado e menos lucrativo, reduzindo disputas territoriais — uma das principais causas de assassinatos no campo.

Segundo o procurador da República no Pará, Igor Goettenauer de Oliveira, o desmatamento é apenas uma etapa de um modelo de crime organizado estruturado na região: “Por trás da derrubada da floresta existem grilagem, garimpo, expulsão de moradores e grupos armados que controlam essas áreas.”

Desenvolvimento sem destruição

O estudo desmonta a ideia de que flexibilizar a fiscalização favorece o desenvolvimento regional. Pelo contrário: aponta que a ilegalidade, a violência e a captura política associadas ao desmatamento prejudicam a economia e a segurança.

Desafio e esperança

A pesquisa reforça que conter o desmatamento é essencial, mas precisa vir acompanhado de políticas públicas voltadas a jovens, que são as maiores vítimas da violência na Amazônia.

A equipe lembra que a presença contínua do Estado — e não apenas operações pontuais — é crucial para transformar a realidade de municípios como Novo Progresso, Altamira, Trairão, Itaituba e outras cidades da região.

Fonte: Carta Capital e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/12/2025/10:11:56

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Ciclista é perseguido por onça-pintada e registra momento de tensão; Confira

Foto: Reprodução | Aventura na floresta amazônica vira tensão máxima quando felino sai da mata e acompanha atleta estrangeiro em trecho da rodovia

Um ciclista que pedalava pela BR-319, no interior do Amazonas, registrou um momento de grande perigo e adrenalina ao ser seguido por uma onça-pintada que emergiu da mata. O vídeo do encontro inusitado se espalhou rapidamente pelas redes sociais.

O ciclista é Serge Buzo, um bielorrusso que reside no Brasil desde a pandemia, após deixar seu país de origem. Atualmente, ele

está em uma jornada de bicicleta pela América do Sul e estava documentando sua travessia em uma região de floresta densa quando o susto ocorreu.

Nas imagens, a onça é vista inicialmente à margem da estrada e, em seguida, começa a avançar alguns metros atrás de Serge. Consciente do perigo, o ciclista acelerou e, demonstrando notável sangue-frio, utilizou táticas para afugentar o predador: ele ergueu a bicicleta sobre a cabeça, buscando parecer maior, e emitiu um rugido grave para intimidar o felino.

A estratégia de defesa foi eficaz. A onça-pintada parou de avançar e recuou em direção à mata, permitindo que o ciclista prosseguisse sua viagem ileso.

O vídeo, que capta toda a tensão da perseguição, foi divulgado por Serge em suas plataformas, atraindo ampla atenção do público devido à proximidade do encontro e à calma demonstrada pelo aventureiro.

Veja vídeo:

Fonte: noticiastupi  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/11/2025/06:46:41

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Banco da Amazônia avança em modernização tecnológica e reforça compromisso com sustentabilidade na Amazônia Legal

Foto: Reprodução | Banco registra lucro líquido de R$ 799,9 milhões e carteira de crédito de R$ 64,4 bilhões nos nove primeiros meses de 2025.

O Banco da Amazônia encerrou os nove primeiros meses de 2025 (9M25) com avanços significativos em sua agenda de transformação e modernização, consolidando-se como agente financeiro estratégico do desenvolvimento sustentável na região. Nesse período, o Banco alcançou lucro líquido de R$ 799,9 milhões, em um contexto econômico mais desafiador e de atuação prudencial, ao mesmo tempo em que expandiu sua carteira de crédito para R$ 64,4 bilhões, crescimento de 19,4% em relação a setembro de 2024. O patrimônio líquido atingiu R$ 7,3 bilhões, alta de 12,3%, e o ROAE ficou em 15,6%, refletindo solidez e capacidade de geração de valor.

O Banco seguiu avançando de forma estruturada em seu Programa de Transformação, que envolve a modernização de processos internos, a transformação digital com a construção da infraestrutura tecnológica que dará suporte ao novo Core Bancário. As iniciativas incluem a ampliação do uso de dados e automações, a padronização de fluxos e o fortalecimento da integração entre sistemas, criando bases mais estáveis, seguras e eficientes para atender clientes com maior agilidade e experiência aprimorada. Esse movimento tem sido determinante para aumentar a produtividade das equipes, reduzir complexidades operacionais e preparar a instituição para um modelo mais moderno e orientado ao cliente.

“Estamos construindo um Banco mais moderno, seguro e conectado às necessidades do mercado. Os resultados dos três primeiros trimestres mostram que é possível crescer com responsabilidade, ampliar o impacto do crédito e, ao mesmo tempo, avançar em uma transformação estrutural que coloca o cliente no centro das decisões”, afirma Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia.

A agenda ASG teve papel central no desempenho do período. As linhas verdes somaram R$ 7,4 bilhões, expansão de 23,8% em comparação ao ano anterior, com foco em bioeconomia, energias renováveis e sistemas agroflorestais. O apoio aos negócios em municípios de baixa e média renda somou R$ 11,4 bilhões (+32,1%), reforçando o compromisso da instituição com inclusão produtiva e redução de desigualdades na Amazônia Legal. Também foram aplicados R$ 3,8 bilhões em negócios nos municípios da faixa de fronteira, ampliando a atuação em territórios de maior vulnerabilidade socioeconômica.

Como administrador exclusivo do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o Banco aplicou R$ 13,4 bilhões até setembro de 2025, crescimento de 25,4%. O PRONAF apresentou expansão expressiva, alcançando R$ 1,7 bilhão em contratações (+113,7%) e beneficiando mais de 24 mil agricultores familiares, um aumento de 82,1% em relação ao 9M24. Esse conjunto de ações reforça o papel estratégico do Banco na mobilização de crédito de impacto e no apoio às cadeias produtivas que sustentam a economia regional.

A presença ativa do Banco nas pautas climáticas internacionais, como a COP30 e a Climate Week NYC 2025, evidenciou seu engajamento com a transição verde e com a promoção de soluções financeiras alinhadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. Ao levar ao debate global suas experiências em crédito verde, bioeconomia e inclusão produtiva, a instituição reafirma seu protagonismo em agendas que combinam preservação ambiental e crescimento econômico.

“O Banco da Amazônia segue comprometido em fortalecer sua estrutura, ampliar o acesso ao crédito e impulsionar iniciativas que apoiem a transformação socioeconômica da região, unindo inovação, responsabilidade e sustentabilidade”, completa Lessa.

Mais informações sobre o Balanço do Banco, seu Relatório Anual e outros dados podem ser obtidos em: https://www.bancoamazonia.com.br/o-banco/relacoes-com-investidores

Fonte: g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/11/2025/07:49:06

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Tartarugas-da-Amazônia desovam nas praias do Rio Xingu

Ciclo de reprodução das Tartarugas-da-Amazônia encanta no refúgio tabuleiro do Embaubal | Foto: Jéssica Santana / Norte Energia

Programa de conservação alia ciência, proteção ambiental e o protagonismo de comunidades amazônicas.

Anatureza é incrível, não é mesmo? Em meio à vastidão da Amazônia, existem lugares mágicos que nos fazem lembrar da importância de preservar a vida selvagem. Um desses lugares é o Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal, localizado na região do Médio Xingu, no Pará.

E é lá que está acontecendo algo simplesmente incrível! O Revis Tabuleiro do Embaubal está recebendo mais um ciclo de reprodução das tartarugas-da-Amazônia. Entre agosto e dezembro, milhares de fêmeas de tartarugas, tracajás e pitiús chegam às praias do rio Xingu para depositar seus ovos, num espetáculo natural que transforma o local em um dos maiores sítios de desova de tartarugas de água doce da América do Sul.

O auge da temporada ocorre entre setembro e novembro, quando o nível das águas e a temperatura da areia criam as condições ideais para a incubação. A partir do fim de outubro, inicia-se o nascimento dos filhotes, que se estende até janeiro, quando as pequenas tartarugas alcançam as águas do Xingu e seguem seu curso natural.

Foto: Jéssica Santana / Norte Energia
Foto: Jéssica Santana / Norte Energia

As ações fazem parte do Programa de Conservação e Manejo de Quelônios, desenvolvido há 14 anos pela Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e secretarias municipais da região.

O trabalho envolve o monitoramento dos ninhos, a fiscalização das áreas de reprodução e atividades de educação ambiental com as comunidades locais, parte essencial do sucesso do programa. Entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, foram identificados cerca de 1.692 ninhos, e 308.567 filhotes foram soltos à natureza, que somam mais de 6,5 milhões de filhotes desde o início das atividades. Mesmo com a estiagem severa na região, o número de nascimentos superou o registrado no ciclo anterior, resultado direto da dedicação das equipes e do engajamento das populações ribeirinhas. No ano de 2025 a equipe já registrou mais de 4.000 ninhos nas praias do Tabuleiro.

“O monitoramento constante e a sensibilização das pessoas, aliados com os saberes das comunidades ribeirinhas e tradicionais da região, são fundamentais para a conservação

das espécies. Cada ninho protegido e cada filhote devolvido ao rio representam um avanço na sobrevivência dos quelônios e no equilíbrio dos ecossistemas do Xingu”, afirma Adriana Malvasio, especialista referência em quelônios que atua como consultora do projeto.

Para manter o programa, a Norte Energia já investiu cerca de R$ 26 milhões e conta com um time de biólogos e técnicos ambientais. A conservação dos quelônios é essencial para o equilíbrio ecológico da Amazônia, eles ajudam na dispersão de sementes, contribuem para a manutenção das cadeias alimentares e limpam os rios ao se alimentarem de matéria orgânica em decomposição. Mais do que isso, as tartarugas carregam um profundo simbolismo cultural na região, associadas à longevidade e sabedoria que atravessam gerações.

Criado em 2016, o Revis Tabuleiro do Embaubal abrange 4.033 hectares e está localizado a cerca de 900 km de Belém. O refúgio reúne uma paisagem de rara beleza, formada por praias, várzeas e igapós, e abriga espécies ameaçadas, migratórias e endêmicas.

Foto: Jéssica Santana / Norte Energia
Foto: Jéssica Santana / Norte Energia

“O Tabuleiro do Embaubal é um verdadeiro patrimônio ambiental da Amazônia. A cada ciclo reprodutivo, reafirmamos nosso compromisso de conciliar o desenvolvimento energético com a conservação da biodiversidade, fortalecendo também a participação das comunidades locais nesse esforço coletivo”, afirma Roberto Silva, gerente de Meios Físico e Biótico da Norte Energia.

Sobre o Projeto Tartarugas-do-Xingu

O Projeto Tartarugas-do-Xingu é uma iniciativa de voluntariado voltada à conservação das principais espécies de quelônios da região – como a tartaruga-da-Amazônia, o tracajá e o pitiú – e integra o Programa de Conservação e Manejo de Quelônios da hidrelétrica.

Criado em 2018, o projeto já devolveu à natureza cerca de 100 mil filhotes. A iniciativa reafirma o compromisso da Companhia com a conservação da biodiversidade amazônica e o desenvolvimento sustentável na região do Xingu.

Fonte: Assessoria e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2025/14:35:55

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Corpo de Bombeiros do Pará celebra 143 anos com entrega de viaturas e reconhecimento a militares da COP 30

Foto Reprodução| O Governo do Pará celebrou, nesta segunda-feira (24), os 143 anos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMPA) com uma cerimônia especial realizada na sede da corporação, na Avenida Júlio César, em Belém.

O evento contou com a presença do governador Helder Barbalho, da vice-governadora Hana Ghassan, do comandante-geral do CBMPA, coronel Jaime Benjó, além de autoridades civis e militares.

Durante a solenidade, o governador destacou a importância da corporação para a segurança da população e para a proteção ambiental. “Hoje estamos celebrando os 143 anos de uma instituição fantástica, que salva vidas, combate incêndios e contribui de forma decisiva para a preservação da nossa floresta”, afirmou Helder Barbalho. “O Corpo de Bombeiros cumpre um papel fundamental na segurança da nossa população e na proteção do meio ambiente.”

Entrega de novas viaturas para combate a incêndios florestais

Um dos destaques da programação foi a entrega de sete viaturas adaptadas para o combate a incêndios florestais, adquiridas com recursos do BNDES e por meio de emenda parlamentar do senador Jader Barbalho. O investimento ultrapassa R$ 8 milhões, ampliando significativamente a capacidade de resposta da corporação em áreas de floresta.

“Com esses investimentos, chegamos agora a nove viaturas florestais, que se somam a outras 14 viaturas urbanas já entregues”, detalhou o governador. “Isso representa uma estrutura sólida e moderna, que permite à corporação atuar de forma eficaz tanto em áreas urbanas quanto em áreas florestais, chegando onde for necessário.”

O comandante-geral, coronel Jaime Benjó, ressaltou que a entrega representa um marco para a corporação. “Graças ao trabalho extraordinário de civis e militares, conseguimos conter rapidamente aquele foco de incêndio. Foram 40 segundos para estabilizar o ambiente e, em 6 minutos, o fogo já havia sido totalmente controlado”, destacou Helder Barbalho. “Isso demonstra a competência e a eficiência da nossa tropa.”

Ao encerrar a programação, o governador Helder Barbalho reafirmou o compromisso do Governo do Estado com o fortalecimento da segurança pública. “O Corpo de Bombeiros do Estado do Pará é formado por trabalhadores e trabalhadoras que estão sempre prontos para proteger a população com coragem, preparo e dedicação”, afirmou.

Fonte: Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2025/13:26:25

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Tacacazeiras são reconhecidas como Patrimônio Cultural do Brasil

Foto Reprodução| Em um momento de forte celebração para a cultura amazônica, o país amanheceu, nesta quarta-feira (26), com o reconhecimento oficial de um dos saberes mais emblemáticos da região.

Em meio ao aroma marcante do tucupi, ao vigor do jambu e à tradição secular transmitida de geração em geração, o processo de elaboração do tacacá ganhou destaque nacional ao ser elevado ao status de Patrimônio Cultural do Brasil.

A decisão representa não apenas a valorização de uma comida típica, mas o reconhecimento do trabalho de milhares de mulheres que mantêm vivo um ofício profundamente enraizado na história da Amazônia.

Na terça-feira (25.11), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) oficializou o registro do Ofício das Tacacazeiras da Região Norte no Livro dos Saberes, durante a 111ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. O colegiado, ligado ao Ministério do Turismo, destacou o papel fundamental das tacacazeiras na preservação dos conhecimentos ancestrais que sustentam um dos pratos mais simbólicos da culinária amazônica: o tacacá, preparado com tucupi, goma de mandioca, camarão seco, jambu e temperos tradicionais.

 Com o reconhecimento, o IPHAN desenvolverá um Plano de Salvaguarda dividido em cinco eixos: gestão e empreendedorismo; acesso a matérias-primas e insumos; melhoria das condições de comercialização; divulgação cultural e gastronômica; e direito à cidade, buscando infraestrutura adequada nos pontos de venda. O objetivo é preservar o saber-fazer e aprimorar as condições de trabalho das tacacazeiras.A inclusão do tacacá no Livro dos Saberes soma-se a outras práticas culinárias já reconhecidas pelo IPHAN, como o Ofício das Baianas de Acarajé, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro (AM), as Tradições Doceiras de Pelotas (RS) e a Produção Tradicional de Cajuína no Piauí. Uma conquista que reforça o orgulho da Amazônia e mantém viva a chama de seus sabores ancestrais.

Fonte: Agência Gov e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2025/12:50:29

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COP30: 19 projetos vão recuperar 3,3 mil hectares em terras indígenas

Foto Reprodução| Os 19 projetos contemplados pelo edital de seleção do programa Restaura Amazônia para Terras Indígenas foram anunciados nesta sexta-feira (21), em Belém.

A divulgação ocorreu durante o encerramento do Pavilhão dos Círculos dos Povos, na Zona Verde da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

Ao todo, concorreram 44 projetos para restauração de áreas degradadas e fortalecimento da cadeia produtiva sustentável, dos quais foram selecionados 19. Juntos, irão recuperar mais de 3,3 mil hectares em territórios indígenas, com 5,7 milhões de árvores plantadas e a geração de 1.420 empregos.

Os projetos contemplados concorreram no terceiro edital do Restaura Amazônia, uma política pública para estabelecer o Arco da Restauração na região mais devastada do bioma. Serão investidos R$ 123,6 milhões em recursos do Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“A gente vem hoje a público dizer que 26 terras indígenas serão contempladas nos estados de Rondônia, Amazonas, Acre, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão.

Ou seja, a gente vai ter 26 territórios indígenas, muitos deles recém-desintrusados, num esforço profundo de trabalho”, destacou o superintendente de Meio Ambiente do BNDES, Nabil Kadril.

Segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, o anúncio fecha o ciclo de consolidação de ações climáticas anunciadas pelo governo brasileiro na COP30, contemplando as demandas de demarcação, proteção, gestão e restauração das terras indígenas.

“Deixamos claro que não há como pensar soluções para a crise climática, se não incluir todos e todas que protegem os territórios, que cuidam da biodiversidade, que cuidam da mãe Terra. Não tem como encontrar soluções efetivas se não incluir essas diferentes vozes”, apontou a ministra.

O programa Restaura Amazônia é parte de um esforço do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) para recuperar 12 milhões de hectares no Brasil, dos quais 6 milhões já foram recuperados a partir de iniciativas de replantio e restauração natural.

“A retomada do Fundo Amazônia chega em mais de 600 organizações da sociedade civil, em três de cada quatro municípios da Amazônia, em projetos de restauração ecológica para reconstruir o antigo Arco do Desmatamento, onde o reflorestamento construirá um verdadeiro cinturão verde no território de sete estados amazônicos”, ressaltou a secretária nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA.

Fonte: Agência Pará. e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/11/2025/13:18:11

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COP30 é encerrada com o Pacote de Belém aprovado por 195 países

A ministra Marina Silva sendo ovacionada na plenária final da COP30, em Belém (PA). – Foto: Foto: Rogério Cassimiro/ MMA

A COP30 chegou ao fim neste sábado, 22 de novembro, com a aprovação por 195 países do Pacote de Belém (PA). As 29 decisões aprovadas por consenso na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima incluem avanços em temas como transição justa, financiamento da adaptação, comércio, gênero e tecnologia. O texto renova o compromisso coletivo com a ação acelerada, de modo a tornar o regime climático mais conectado à vida das pessoas.

“Ao sairmos de Belém, esse momento não deve ser lembrado como o fim de uma conferência, mas como início de uma década de mudança”, afirmou o brasileiro André Corrêa do Lago, presidente da COP30. “O espírito que construímos aqui não termina com o martelo batido. Ele permanece em cada reunião governamental, em cada conselho de administração e sindicato, em cada sala de aula, laboratório, comunidade florestal, grande cidade e cidade costeira”, completou.

Na plenária de encerramento, em que foi aplaudida de pé por mais de três minutos, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) fez um balanço dos trabalhos, entre desafios e conquistas. Para ela, em que pese o fato de não ter havido um consenso global em torno da proposta de estabelecer um Mapa do Caminho da transição energética para um mundo sem combustíveis fósseis, a ideia ficou sedimentada no cenário internacional, com adesão de mais de 80 nações, e houve avanços significativos.

“Demos um passo relevante no reconhecimento do papel de povos indígenas, comunidades tradicionais e afrodescendentes. A transição justa ganhou corpo e voz. Lançamos o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, mecanismo inovador que valoriza aqueles que conservam e mantêm as florestas tropicais”, lembrou Marina. “Cento e vinte e duas Partes apresentaram suas Contribuições Nacionalmente Determinadas, com compromissos em reduzir emissões até 2035. Faltam outras Partes, mas esses resultados são ganhos fundamentais para o multilateralismo climático”, listou.

VITÓRIAS SIGNIFICATIVAS – Em coletiva de imprensa no fim da Cúpula do G20, neste domingo, na África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) também comentaram os resultados da COP30. Para o chanceler brasileiro, o evento no Brasil teve vitórias significativas em três dimensões.

“A primeira foi a vitória do multilateralismo climático, que vinha sendo questionado com recuos recentes no tratamento da mudança do clima. A segunda é que se triplicou os recursos para adaptação, para ajudar populações ao mesmo tempo mais vulneráveis e menos responsáveis pela mudança do clima, o que é essencial. E, terceiro, a criação de apoio aos países em transição justa”, disse o ministro.

Para o presidente Lula, o evento teve ganhos tanto do ponto de vista político quanto de legado para a cidade. “Estou muito satisfeito com o sucesso da COP em Belém. Foi um sucesso extraordinário. Aprovou-se um documento único, o multilateralismo saiu vitorioso e Belém ficou maravilhosamente bonita para o povo do Pará”, disse o presidente, que reforçou a importância do Mapa do Caminho para o fim dos combustíveis fósseis como uma ideia que deve ganhar força gradativa.

“O que quisemos e conseguimos foi começar um debate sobre uma coisa que todo mundo sabe que vai ter que acontecer. Se é verdade que os combustíveis fósseis estão responsáveis por mais de 80% da emissão de gás de efeito estufa, é verdade que nós precisamos dar uma solução nisso. O que nós colocamos é o seguinte: é possível”.

FINANCIAMENTO – As decisões aprovadas no Pacote Belém incluem o compromisso de triplicar o financiamento da adaptação até 2035 e a ênfase na necessidade de os países desenvolvidos aumentarem o financiamento para nações em desenvolvimento. As partes concluíram o Roteiro de Adaptação de Baku, que aprova e estabelece o trabalho para 2026-2028, até o próximo Balanço Global do Acordo de Paris.

59 INDICADORES – A conferência climática finalizou um conjunto abrangente de 59 indicadores voluntários para monitorar o progresso sob a Meta Global de Adaptação. Os indicadores envolvem setores como água, alimentação, saúde, ecossistemas, infraestrutura e meios de subsistência, e integram questões transversais como finanças, tecnologia e capacitação.

 PESSOAS NO CENTRO – As Partes aprovaram também um mecanismo de transição justa que coloca as pessoas e a equidade no centro da luta contra a mudança do clima. A iniciativa pretende aprimorar a cooperação internacional, a assistência técnica, a capacitação e a partilha de conhecimento.

GÊNERO – Dentre outros documentos, os países aprovaram um Plano de Ação de Gênero, que aprimora o apoio ao ponto focal nacional de gênero e mudanças climáticas. A iniciativa amplia o orçamento e o financiamento sensíveis ao gênero e promove a liderança de mulheres indígenas, afrodescendentes e rurais, entre outros tópicos.

AMBIÇÃO COLETIVA – Outro documento, a Decisão Mutirão, reafirma a determinação em aumentar a ambição coletiva ao longo do tempo, passando das negociações para a implementação, agora que o Acordo de Paris e seus ciclos estão em andamento. Os seguintes mecanismos de implementação ajudarão a acelerar esse processo:

● O Acelerador Global de Implementação: Uma iniciativa colaborativa e voluntária lançada sob a liderança das Presidências da COP30 e COP31 para apoiar os países na implementação de suas NDCs e Planos Nacionais de Adaptação (PNAs).

● A Missão Belém para 1,5 °C é uma plataforma orientada para a ação sob a liderança da COP29-COP31, visando promover maior ambição e cooperação internacional em mitigação, adaptação e investimento.

“A Decisão Mutirão define o espírito da nossa COP: uma mobilização global contra as mudanças climáticas que celebra o 10º aniversário do Acordo de Paris e abre caminho para mais ambição durante esta década crítica”, disse Corrêa do Lago. Ele lembrou que o trabalho ainda é longo, já que o Brasil seguirá presidente da COP até novembro de 2026. Ele reafirmou o compromisso do Brasil em avançar em três pilares principais da COP30: fortalecer o multilateralismo e o regime climático, conectar as iniciativas climáticas à vida diária das pessoas e acelerar a implementação do Acordo de Paris.

COP DA IMPLEMENTAÇÃO – Uma série de anúncios e iniciativas de impacto sob a Agenda de Ação demonstrou como a implementação já está em curso:

● A iniciativa FINI (Fostering Investible National Implementation) foi lançada para tornar os Planos Nacionais de Adaptação mais atraentes. Ao reunir países, bancos de desenvolvimento, seguradoras e investidores privados, a FINI pretende desbloquear USD 1 trilhão em projetos de adaptação dentro de três anos, com 20% mobilizados pelo setor privado. Uma mudança estrutural do desenho de planos para a entrega de resiliência com velocidade e escala.

● O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Verde para o Clima (GCF) destacaram vários mecanismos que já existem para avançar a adaptação, e a Fundação Gates prometeu USD 1,4 bilhão para apoiar pequenos agricultores.

● O Plano de Ação de Saúde de Belém, endossado por mais de 30 países e 50 organizações, elevou a saúde como prioridade climática. Apoiado por USD 300 milhões do Fundo de Financiadores do Clima e Saúde (Climate and Health Funders Coalition), ele fortalecerá sistemas de saúde, hospitais, vigilância e prevenção de doenças resilientes ao clima, especialmente no Sul Global.

● Dez países anunciaram apoio ao Acelerador RAIZ, nova iniciativa para restaurar terras agrícolas degradadas e mobilizar capital privado. Baseado nos programas brasileiros Caminho Verde e EcoInvest, que mobilizaram quase USD 6 bilhões para restaurar até 3 milhões de hectares, o RAIZ ajudará os países a mapear paisagens prioritárias e a conceber soluções de blended finance para escalar a restauração e proteger florestas.

FUNDO FLORESTAS TROPICAIS PARA SEMPRE – O lançamento, pelo Brasil, do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF) criou um mecanismo inédito para pagamentos de longo prazo e baseados em resultados a países com florestas tropicais pela conservação verificada de florestas em pé. O mecanismo já mobilizou mais de USD 6,7 bilhões em sua primeira fase, com o endosso de 63 países.

O TFFF cria um novo modelo de financiamento climático: países que preservam as florestas tropicais serão recompensados financeiramente por meio de um fundo de investimento global. Enquanto isso, os investidores vão recuperar os recursos investidos, com remuneração compatível com as taxas médias de mercado.

Na prática, o fundo cria uma nova economia baseada na conservação, tornando a floresta em pé uma fonte de desenvolvimento social e econômico. Os investidores não farão doações. Em vez disso, terão retornos ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação florestal e a redução de emissões de carbono.

OCEANOS – Dezessete países aderiram ao Desafio Azul NDC (Blue NDC Challenge), comprometendo-se a integrar soluções oceano-clima nos planos nacionais. Os cinco Avanços Oceânicos (Ocean Breakthroughs) lançaram um Plano Conjunto para Acelerar Soluções, alinhando conservação marinha, energias renováveis oceânicas, alimentos aquáticos, transporte marítimo e turismo com os objetivos da Convenção do Rio. Através da Parceria Um Oceano (One Ocean Partnership), os parceiros se comprometeram a catalisar USD 20 bilhões até 2030 para paisagens marinhas regenerativas e gerar 20 milhões de empregos azuis, incorporando a equidade oceânica na resiliência climática.

PARTICIPAÇÃO SOCIAL – A COP30 cumpriu as ambições de aproximar o regime climático da vida das pessoas. A participação sem precedentes de mais de 900 Povos Indígenas na Zona Azul, a força pacífica da Marcha Climática de Belém e o lançamento do Balanço Ético Global sublinharam a ligação inseparável entre justiça climática, dignidade e solidariedade intergeracional.

OLHAR PARA O FUTURO – A presidência brasileira da COP30 reafirmou o compromisso em levar o impulso de Belém a marcos futuros — por meio de um alinhamento mais forte entre resultados da negociação e implementação no mundo real e de uma cooperação aprofundada, ancorada no espírito inclusivo do Mutirão Global. “Continuamos capazes de cooperar, de aprender e de reconhecer que não há atalhos e que a coragem para enfrentar a crise climática é resultado de persistência e esforço coletivos. Seguimos persistindo no compromisso de empreender a jornada necessária para superar nossas diferenças e contradições no urgente enfrentamento da mudança do clima”, concluiu Marina Silva. A próxima edição da COP será realizada na Austrália.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/11/2025/10:07:11

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Navios de cruzeiro deixam Belém após COP 30, e despedida reúne população em Outeiro

Último navio a zarpar do porto de Outeiro. — Foto: Juliana Alvarez / TV Liberal

Durante quase três semanas, os navios abrigaram aproximadamente 6 mil hóspedes de 73 países diferentes. A presença das imponentes embarcações atraiu visitantes e virou até cenário de fotos de casamento.

Os dois transatlânticos que serviram de hospedagem para participantes da 30ª Conferência das Partes (COP 30) em Belém zarparam neste sábado (22), marcando o fim de 18 dias que transformaram a paisagem e a rotina da praia da Brasília, no distrito de Outeiro.

Durante quase três semanas, os navios abrigaram aproximadamente 6 mil hóspedes de 73 países diferentes. A presença das imponentes embarcações atraiu centenas de visitantes e virou até cenário de fotos de casamento de moradores. Nas proximidades, milhares de pessoas de diversos bairros de Belém se deslocaram para ver de perto os cruzeiros.

Cada transatlântico pesa mais de 180 toneladas, mede 330 metros de comprimento e cerca de 70 metros de altura, o equivalente a um prédio de 23 andares. O tamanho e a imponência das embarcações fizeram com que não passassem despercebidas na baía.

Essa presença incomum explicou a intensa movimentação na praia da Brasília, que oferecia uma vista privilegiada dos cruzeiros. Mesmo com um acesso que não é dos mais fáceis, a curiosidade levou muitos belenenses e turistas ao local. A distância da praia para o centro de Belém é de mais de 20 km.

A praia da Brasília, conhecida por ser tranquila, viveu um período de efervescência impulsionado pelos transatlânticos. Agora, a expectativa dos moradores de Outeiro é que essa movimentação e a valorização que ela trouxe se mantenham mesmo após a partida dos navios.

Primeiro navio de cruzeiro a zarpar. — Foto: Juliana Alvarez / TV Liberal
Primeiro navio de cruzeiro a zarpar. — Foto: Juliana Alvarez / TV Liberal

Fonte: g1 PA Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/11/2025/07:46:41

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