Desmatamento na Amazônia cresce e ascende alerta para fiscalização

(Foto:Reprodução) – O desmatamento na Amazônia aumentou em 18% entre agosto de 2024 e março de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram derrubados 229 mil hectares de floresta, área maior do que Palmas, a capital do Tocantins, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (25) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

O desmatamento no período chuvoso, como o mês de março, é um alerta para o reforço das ações de fiscalização e preparo para a estação seca, conforme explica a pesquisadora do Imazon Larissa Amorim.

“É um alerta para que as ações de fiscalização nas áreas críticas sejam intensificadas antes que inicie o período seco na Amazônia, o chamado verão amazônico, quando as áreas desmatadas costumam ser maiores”, diz. A pesquisadora avalia que medidas eficazes na de combate ao desmatamento podem garantir o fechamento do período, em agosto, com queda. “Temos ainda quatro meses para reverter esse aumento”, afirma. O verão amazônico, período de seca, tem início em julho.

Apesar do aumento, essa devastação é quase 60% menor do que a registrada entre agosto de 2020 e março de 2021, quando o Imazon registrou o recorde de desmatamento desde o início das análises, com mais de meio milhão de hectares de floresta derrubada.

Os períodos seguintes, entre agosto de 2021 e março de 2022; e agosto de 2022 e março de 2023; ficam, respectivamente, em segundo e terceiro lugar no recorde de desmatamento da Amazônia. O Imazon realiza o monitoramento do bioma amazônico desde 2008.

A Amazônia foi o bioma mais afetado pelo fogo em 2024 – (Foto:Arquivo/Reprodução)
A Amazônia foi o bioma mais afetado pelo fogo em 2024 – (Foto:Arquivo/Reprodução)

A análise indica que 79% do desmatamento no período esteve concentrado em áreas privadas, como fazendas. O restante do desmatamento foi registrado em assentamentos (16%), unidades de conservação (5%) e terras indígenas, com apenas 1% da área desmatada.

A unidade de conservação mais devastada no período foi a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, que fica no Pará, entre os municípios de Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso e Trairão. Bastante impactada pelo garimpo, a APA teve uma área desmatada equivalente a 700 campos de futebol.
Mato Grosso lidera no desmatamento

Em março, três estados concentraram 80% do desmatamento registrado na Amazônia. O Mato Grosso lidera a lista dos maiores desmatadores da região naquele mês, com 6,5 mil hectares de floresta derrubada, o que representa 39% da devastação do bioma.

O Amazonas ficou em segundo lugar, com 3,9 mil hectares (23%); e o Pará em terceiro, com 2,9 mil hectares km².

No mês de janeiro, o Mato Grosso também foi o maior responsável pela devastação do bioma, com 45% da devastação no período. Em fevereiro, Roraima ficou em primeiro lugar e o Mato Grosso, em segundo.
Outro lado

Em nota enviada ao Brasil de Fato, o governo afirmou que “os dados oficiais para monitoramento dos alertas de desmatamento em tempo real e da degradação florestal são fornecidos pelo sistema Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De acordo com eles, de agosto de 2024 a março de 2025, houve queda de 9,7% nas áreas sob alerta de desmatamento na Amazônia em relação ao período de agosto de 2023 a março de 2024”.

“Considerando o mesmo intervalo temporal, conforme estimativa do Deter/Inpe, a degradação florestal aumentou 154% na Amazônia devido aos incêndios florestais, intensificados pelo segundo ano consecutivo de seca extrema no bioma. O quadro, portanto, não decorreu do aumento na exploração ilegal de madeira”, prossegue a nota.

Por fim, o governo afirma que “por outro lado, de dezembro de 2024 a março de 2025, o Deter/Inpe identificou redução de 69% na degradação florestal da Amazônia na comparação ao período de dezembro de 2023 a março de 2024. Essa diminuição expressiva comprova que a escalada anterior resultou, sobretudo, dos incêndios atípicos ocorridos de agosto e novembro de 2024”.

Fonte:Por Carolina Bataier – Brasil de Fato /Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/04/2025/06:30:51

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Regra boa, resultado ruim?

(Imagem ilustrativa/Reprodução) – Sim, isso é bem possível, diz estudo de um professor do Insper. Se o monitoramento não for bem feito, uma lei pode ter efeito contrário ao desejado

Uma lei pode provocar efeitos opostos àqueles esperados? Infelizmente, a resposta parece ser sim, conforme indica um estudo de Bruno Varella Miranda, professor assistente do Insper, e Gustavo Magalhães de Oliveira, pesquisador na Universidade de Bonn, na Alemanha. O caso estudado pela dupla foi a implementação dos TACs (termos de ajustamento de conduta) em uma amostra de cidades brasileiras na região amazônica entre os anos de 2006 e 2017.

Os TACs são acordos pelos quais os abatedores de gado se comprometem a não comprar animais de criadores que violem as leis ambientais — ou seja, criem gado em áreas desmatadas ilegalmente.

Porém, ao analisarem os dados oficiais, os pesquisadores observaram que a assinatura dos acordos levava a um aumento de área desmatada, não a uma diminuição. “Nós esperávamos uma diminuição do desmatamento, de modo que o resultado nos surpreendeu”, afirma Bruno Miranda, do Insper. O estudo, “Assessing the performance of voluntary environmental agreements under high monitoring costs: Evidence from the Brazilian Amazon”, foi publicado no periódico Ecological Economics.

A partir desse achado, os autores passaram a tentar entender os motivos pelos quais o acordo poderia levar ao resultado oposto do esperado. “O combate ao desmatamento tem dois desafios básicos”, aponta Bruno.

“O primeiro é que a floresta tem milhões de hectares, uma área imensa de difícil monitoramento.” No caso específico do gado na Amazônia, esclarece Bruno, “o Ministério Público parte de uma posição desfavorável, porque o custo de monitoramento é muito alto: a cadeia de produção da carne, desde a criação do animal até o seu abate e a distribuição, é composta por muitos elos”. Só nas fases de criação, do nascimento até a engorda final, é possível que o gado passe por quatro ou cinco propriedades diferentes.

A questão crucial é quem vai arcar com os custos do monitoramento: o governo, por meio dos nossos impostos? Os abatedouros? Os criadores? Os supermercados? “A ideia de um acordo como o TAC é transferir grande parte dos custos de monitoramento para os abatedouros”, explica Bruno.

Mas aí entra o segundo problema: a multiplicidade de regras e políticas públicas, muitas vezes contraditórias entre si. “Um exemplo de incentivo contraditório historicamente presente na Amazônia diz respeito às leis fundiárias. Por um lado, há limites para a quantidade de terra que você pode desmatar na Amazônia. Por outro lado, políticas de reforma agrária tendem a se basear na dicotomia entre terra produtiva e improdutiva, criando uma situação em que uma área deixada ao natural pode ser vista pelo Incra, o órgão responsável pela reforma agrária, como não produtiva.”

Isso cria um ambiente institucional complexo, em que cada regra tem potenciais efeitos sobre as outras. “Por exemplo, há estudos recentes demonstrando que o aumento do desmatamento na Amazônia está ligado ao desenho de políticas de oferta de crédito”, observa o professor do Insper.

Ora, por que então não criam regras para coibir a concessão de crédito que se destine ao desmatamento? Elas existem, mas esbarram — de novo — no custo de monitoramento: quem garante que o produtor que recebe o dinheiro respeita as leis ambientais em sua propriedade?

“Possivelmente o banco infere que, se o produtor está vendendo o seu gado para um abatedouro que assinou um TAC, alguém já está monitorando as práticas dentro da propriedade”, diz Bruno. Nesse sentido, é como se o TAC fosse um selo de “bom comportamento”, legitimando a participação de determinados produtores no mercado.
E esta é a principal hipótese de Bruno e Gustavo para o efeito negativo dos TACs sobre o desmatamento em seus anos iniciais. De fato, tanto o volume de crédito quanto o número de contratos de empréstimo aumentam após a assinatura do TAC. O pesquisador frisa, no entanto, que outros estudos são necessários para a plena compreensão desse mecanismo. “Por exemplo, faltam trabalhos que busquem explicar como se dá a concessão de crédito na Amazônia no nível do relacionamento entre gerentes e produtores”, lembra Bruno.

Além disso, os autores fazem questão de assinalar que a análise se refere aos primeiros anos do TAC, cobrindo um período que vai até 2017. “Estudos acadêmicos buscam extrair lições mais gerais para a adoção de políticas”, afirma o pesquisador. O trabalho de Bruno Miranda e Gustavo Oliveira chama a atenção para duas questões específicas: a importância de avaliarmos o nível de complementaridade entre regras no mundo real e como a distribuição dos custos de monitoramento de uma política pode afetar o seu desempenho.

“A gente tende a achar que a solução para as lacunas regulatórias é criar mais regras”, aponta Bruno Miranda. “O que o nosso estudo mostra é que, num mundo em que os custos de monitoramento são positivos, uma nova regra pode acabar permitindo que indivíduos oportunistas participem do jogo.” Afinal, explica o pesquisador, “se eu crio uma regra e sou incapaz de monitorá-la, na prática posso estar dando um atestado de bom comportamento mesmo para quem não a respeita”.

O problema é que tal “atestado” pode ser usado para obter benefícios mais amplos. “Quando um produtor é capaz de argumentar que está produzindo em uma área coberta por um acordo ambiental voluntário, possivelmente aumentará a probabilidade de obter crédito ou vender seu produto mesmo que, na verdade, não siga as recomendações do acordo.”
Se o monitoramento de uma regra ambiental é tão difícil, é porque seus custos podem ser consideráveis. E isso implica que, no mundo real, qualquer política traz o desafio de decidir como tais custos serão distribuídos. “Quando você tem um complexo de políticas com altos custos de monitoramento, lacunas em uma das políticas podem prejudicar o sistema institucional inteiro”, afirma Bruno Miranda. Por isso, continua o pesquisador, “regras claras para a divisão dos custos de monitoramento devem estar previstas na formulação de uma política ambiental, se possível considerando quem se apropria do valor criado pelas transações que afetam diretamente o meio ambiente naquele caso”. Sob essa lógica, o Estado seria apenas um dos protagonistas.

Fonte:INsper-Por/David A. Cohen/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/04/2025/06:30:51

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Adolescente autista é agredida por outras estudantes em Manacapuru (AM)

Foto: Reprodução | Um vídeo chocante, gravado durante a agressão, tem circulado nas redes sociais.

O vídeo da agressão foi registrado por uma pessoa que acompanhou a adolescente sendo levada por uma outra jovem para uma área de mata. No local, a vítima é brutalmente agredida.

Segundo testemunhas, a adolescente que cometeu as agressões não estuda na mesma escola que a vítima. A agressora teria entrado no local e ameaçado a adolescente afirmando que estava armada.

Ainda segundo as informações, o motivo das agressões seria porque a agressora teria descoberto que a vítima estaria espalhando boatos envolvendo seu nome. Revoltada, a jovem cometeu as agressões contra a adolescente.

Surgiu ainda outra informação de que a vítima seria portadora do  Transtorno do Espectro Autista (TEA), no entanto, a Escola Estadual André Vidal de Araújo, instituição em que a adolescente estuda veio a público esclarecer que está informação é falsa.

“Esclarecemos que a aluna envolvida não é estudante com deficiência, tampouco tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), como foi amplamente divulgado de forma equivocada”, afirmou a Instituição em nota.

A escola lamentou o ocorrido e afirmou que todas as ” medidas cabíveis já estão sendo tomadas, em conjunto com os órgãos competentes, para que a situação seja tratada com a seriedade necessária”.

Fonte: D24am  / Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/04/2025/10:30:45

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Estudo inédito estima existência de mais de 6,3 mil onças-pintadas em áreas protegidas da Amazônia

Estudo inédito estima existência de mais de 6,3 mil onças-pintadas em áreas protegidas da Amazônia. — Foto: Instituto Mamirauá

Pesquisa, que se baseia em 15 anos de dados coletados em 22 áreas protegidas no Brasil e em outros três países, foi publicada na revista científica holandesa Biological Conservation.

Pesquisadores conseguiram estimar a população de onças-pintadas em áreas protegidas da Amazônia, revelando a presença de mais de 6,3 mil desses felinos no bioma. O estudo, baseado em 15 anos de dados coletados em 22 áreas protegidas no Brasil e em outros três países, foi publicado na revista científica holandesa Biological Conservation.

As informações foram obtidas por meio de câmeras de movimento instaladas nas matas, que permitem o monitoramento remoto das onças-pintadas. As imagens capturadas pelas câmeras são fundamentais para o estudo, pois cada onça possui um padrão único de manchas, semelhantes a impressões digitais nos seres humanos.

O biólogo e primeiro autor do artigo, Guilherme Costa Alvarenga, explicou que as manchas nas pelagens das onças ajudam na identificação individual dos animais.

“Essas pintas, essas rosetas, servem como impressões digitais nos seres humanos. Então, cada indivíduo de onça-pintada tem um padrão único”, afirmou.

O estudo, que envolveu a colaboração de 23 organizações científicas, como o WWF Brasil e o Instituto Mamirauá, também forneceu dados sobre a densidade populacional dessas onças nas áreas analisadas. A média geral encontrada foi de cerca de 3,08 onças por 100 km², com variações significativas entre as regiões.

Na Reserva Biológica de Cuieiras, no Amazonas, a densidade foi bem mais baixa, com cerca de 0,6 onça por área territorial. Já na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, a densidade foi bem maior, com aproximadamente 10 onças por 100 km², mesmo com a floresta submersa durante boa parte do ano.

O líder do Grupo de Ecologia e Conservação de Felinos da Amazônia, Jorge Menezes, destacou que a presença de tantas onças em uma área com tantas dificuldades naturais, como o alagamento da floresta, é um fato surpreendente.

“Esse é um dos poucos lugares em que a onça é forçada a viver num ambiente que é alagado quase seis meses por ano. É surpreendente, quase exótico, o fato de que um lugar que apresenta todas essas dificuldades para a onça também é um lugar que tantos indivíduos conseguiram vencer essa barreira”, disse.

De acordo com os pesquisadores, a principal razão para a diferença na concentração de onças em diferentes territórios está na quantidade de alimentos disponíveis. Como predadores de topo na cadeia alimentar, as onças-pintadas desempenham um papel regulador essencial nos ecossistemas.

Alvarenga também destacou que as áreas protegidas e das terras indígenas é importante para a conservação dessas espécies.

“A Amazônia é coberta por 54, 55% de área protegida e terra indígena. Então, se num pedacinho tão pequeno a gente conseguiu mostrar que tem tanta onça, você imagina o papel importantíssimo que as áreas protegidas e as terras indígenas têm para a proteção dessa espécie e, por consequência, de toda a biodiversidade que está debaixo desse guarda-chuva. Se o predador de topo está presente, é um bom indício de que todos os outros abaixo também estarão”, concluiu.

Estudo inédito estima existência de mais de 6,3 mil onças-pintadas em áreas protegidas da Amazônia. — Foto: Instituto Mamirauá
Estudo inédito estima existência de mais de 6,3 mil onças-pintadas em áreas protegidas da Amazônia. — Foto: Instituto Mamirauá

Fonte: g1 / Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/04/2025/08:24:04

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Cardeal da Amazônia poderá ser o sucessor do Papa Francisco

Cardeal da Amazônia poderá ser o sucessor do Papa Francisco camera Papa Francisco abençoa o Monsenhor Leonardo Ulrich Steiner (E) depois que ele o elevou a condição de Cardeal durante um consistório para criar 20 novos cardeais, em 27 de agosto de 2022 na Basílica de São Pedro, no Vaticano. | (Foto> Divulgação/Vatican Media)

Por ter menos de 80 anos, Dom Leonardo está entre os 137 cardeais eleitores que poderão votar e ser votados no conclave previsto para ocorrer entre 6 e 11 de maio

O mundo está de luto com o falecimento de Francisco, o primeiro papa na História da Igreja Católica, oriundo da América Latina. Falecido aos 88 anos de idade, o Vaticano já começa a realizar todos os preparativos ao seu funeral e também ajusta detalhes para início do Conclave que irá eleger o sucessor da Cátedra de São Pedro.

Atualmente, o Colégio Cardinalício tem 252 cardeais, dos quais 137 são eleitores (com menos de 80 anos) e 115 não eleitores. Este número pode variar com nomeações e com os cardeais que atingem os 80 anos, perdendo o direito ao voto na eleição do Papa.
Leia mais:
Morre o papa Francisco, aos 88 anos, no Vaticano

Entre os cardeais brasileiros aptos a participar da eleição, destaca-se Dom Leonardo Steiner, arcebispo metropolitano de Manaus e primeiro cardeal da Amazônia brasileira. E por ter menos de 80 anos, Dom Leonardo, de 74 anos, está entre os cardeais eleitores que poderão votar e ser votados no conclave.

O conclave está previsto para ocorrer entre 6 e 11 de maio de 2025, na Capela Sistina, no Vaticano. Vale destacar que, em novembro deste ano, o cardeal de Manaus completa 75 anos de idade, quando ele pode apresentar o pedido de renúncia do cargo. Mas com a morte do papa Francisco, caso não se escolha um novo papa, Dom Leonardo fica no comando da arquidiocese.

HISTÓRIA DE DOM LEONARDO

Nascido em 6 de novembro de 1950, em Forquilhinha (SC), Dom Leonardo é frade franciscano. Ele possui trajetória de diálogo, pela defesa dos direitos humanos e pelo compromisso com os povos originários. Foi nomeado arcebispo de Manaus em 2019. Em 2022, chegou ao cardinalato pelo Papa Francisco. Assim, tornou o primeiro cardeal da Amazônia brasileira.

Sua atuação pastoral tem sido reconhecida por promover uma “Igreja com rosto amazônico”, alinhada às diretrizes do Sínodo para a Amazônia, realizado em 2019.

Dom Leonardo se desta por sua postura conciliadora e por sua dedicação às causas sociais e ambientais. Essas características o colocam como uma figura de relevância no cenário eclesial atual.

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/04/2025/10:49:49

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‘Como poderei te abraçar agora?’: Imagem de criança que perdeu braços em Gaza vence World Press Photo 2025; foto no Amazonas foi finalista

Imagem de Mahmoud Ajjour, menino de 9 anos que perdeu os dois braços em um bombardeio na Cidade de Gaza em 2024 é a vencedora do World Press Photo 2025. — Foto: Samar Abu Elouf, for The New York Times/World Press Photo via AP

Premiação, a mais importante do fotojornalismo mundial, escolheu foto de menino que teve braços amputados após bombardeio na Cidade de Gaza. Foto que retrata seca do rio Solimões, nos arredores de Manaus, foi uma das duas finalistas.

A imagem de um menino que perdeu os dois braços durante um bombardeio na Faixa de Gaza venceu o World Press Photo 2025, a premiação de fotojornalismo mais importante do mundo. Uma outra foto, tirada no Amazonas, foi uma das finalistas (veja abaixo).

A foto, tirada pelo fotógrafo palestino Samar Abu Elouf, radicado no Catar, para o jornal “The New York Times”, mostra Mahmoud Ajjour, de 9 anos, sem os braços logo abaixo dos ombros.

“Uma das coisas mais difíceis que a mãe de Mahmoud me contou foi que, quando Mahmoud percebeu que seus braços estavam amputados, a primeira frase que ele disse a ela foi: ‘Como poderei te abraçar?’”, disse Abu Elouf em um comunicado divulgado pela World Press Photo.

O vencedor da 68ª edição do prestigiado concurso de fotojornalismo foi selecionado entre 59.320 inscrições enviadas por 3.778 fotógrafos de 141 países.

“Esta é uma foto silenciosa que fala alto. Ela conta a história de um menino, mas também de uma guerra mais ampla que impactará gerações”, disse Joumana El Zein Khoury, diretora executiva da World Press Photo.

Em um comunicado, a organização afirmou que Ajjour foi atingido enquanto fugia de um bombardeio de Israel à Cidade de Gaza em março de 2024. “Depois que ele se virou para dizer à sua família que seguisse em frente, uma explosão decepou um de seus braços e mutilou o outro”, disse a World Press Photo em comunicado.

“A vida deste jovem merece ser compreendida, e esta imagem faz o que o fotojornalismo pode fazer: fornecer um ponto de entrada em camadas para uma história complexa”, disse a presidente do júri, Lucy Conticello.

A fotógrafa vencedora, Abu Elouf, também teve de ser evacuada de Gaza, em dezembro de 2023, e agora mora no mesmo complexo de apartamentos que Ajjour, em Doha, capital do Catar.

Este é o segundo ano consecutivo que uma imagem de Gaza vence a premiação. No ano passado, a foto de uma mulher com o corpo de sua sobrinha nos braços foi a escolhida pelo World Press Photo.

Finalista do Amazonas

Os organizadores do concurso também nomearam dois finalistas do World Press Photo que destacaram as questões de migração e mudanças climáticas.

Um deles é uma imagem feita em Manacapuru, na região metropolitana de Manaus, no Amazonas.

Na foto, tirada pelo fotógrafo mexicano Musuk Nolte, um jovem leva comida para sua mãe, que mora em Manacapuru. A aldeia já foi acessível por barco, mas, por causa da seca, o jovem, segundo a premiação, precisa caminhar 2 quilômetros ao longo do leito seco do rio Solimões para chegar até lá.

 

Fonte: Associated Press e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/04/2025/17:10:18

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Exploração ilegal de madeira dispara e ameaça florestas e comunidades na Bacia do Xingu

Novo relatório da Rede Xingu+ registrou mais de 620 km de estradas abertas em Áreas Protegidas só em 2024 (Foto>Reprodução)

A exploração ilegal de madeira se consolida como uma das principais ameaças à integridade socioambiental da Bacia do Xingu, especialmente nas Terras Indígenas e Unidades de Conservação que compõem o Corredor de Áreas Protegidas, revela relatório Desafios de Proteção na Bacia do Xingu – panorama 2025 , da Rede Xingu+. Elaborado pelo Observatório De Olho no Xingu, o estudo analisa os dois primeiros anos do atual governo federal.

Somente em 2024, mais de 620 km de estradas clandestinas foram abertas para escoar toras de alto valor comercial como ipê, jatobá e cedro, facilitando também a entrada de outros crimes ambientais como o garimpo e a grilagem. O impacto é devastador: florestas empobrecidas, igarapés represados, peixes mortos e comunidades ameaçadas.

Ameaças na Bacia do Xingu. Foto: Reprodução
Ameaças na Bacia do Xingu. Foto: Reprodução

Os dados levantados têm como base o Sistema Remoto de Alerta de Desmatamento (Sirad X), da Rede Xingu+, o Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o projeto MapBiomas.

O documento detalha os efeitos do roubo de madeira nos territórios mais afetados — como o Território Indígena do Xingu (TIX), a Terra Indígena Baú e a Resex Riozinho do Anfrísio — e avalia as ações de combate e fiscalização nos dois primeiros anos do atual governo federal.

Segundo o relatório, as atividades criminosas têm causado impactos na prestação de serviços públicos essenciais de saúde e educação, prejudicando o combate ao fogo e contribuindo para a entrada de armamentos pesados em territórios indígenas.

A Bacia do Rio Xingu possui cerca de 51 milhões de hectares, entre os estados do Pará e Mato Grosso, numa área composta por florestas densas, várzeas amazônicas e de Cerrado. Nela, está localizada no Corredor de Áreas Protegidas do Xingu, com 26,7 milhões de hectares, e que abriga 26 povos indígenas e centenas de comunidades ribeirinhas que desempenham um papel crucial na conservação da Amazônia e na regulação do clima global.

De acordo com a Rede Xingu+, conjunta de 53 organizações, sendo 43 indígenas, 5 ribeirinhas e 5 da sociedade civil, o território vem sofrido nos últimos anos com o desmatamento provocado por roubos de madeira, incêndios florestais, grilagem de terras e garimpo.

O documento também traz os avanços no combate a esses crimes nos últimos dois anos, graças à retomada de políticas como o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e operações de fiscalização, que resultaram na queda de 30,6% no desmatamento na Amazônia Legal e, sobretudo, na Bacia do Xingu, com uma redução de 46% em relação ao período anterior — o menor índice registrado na última década.

Também houve avanços na queda do desmatamento ocasionado pela grilagem de terras, entre 2022 e 2024, por causa do processo de desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, em 2023. Outro dado positivo foi a queda de 40% no desmatamento causado pelo garimpo nas Áreas Protegidas.

Fonte:Sarah Pacini/Rede Xingu+ /Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/04/2025/06:18:13

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Tecnologia impulso social manejo sustentável do pirarucu na Amazônia

(Foto:Divulgação/Reprodução) – Os conhecimentos obtidos serão aplicados na construção de um flutuante de pré-beneficiamento na comunidade Santa Luzia do Jussara, no Amazonas

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS), em parceria com o Instituto Mamirauá, realizou em março de 2025 o Workshop de Compartilhamento de Tecnologia Social, impactando 81 gestores de três comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, no interior do Amazonas.

Durante o evento, os participantes compartilharam lições aprendidas sobre temas essenciais para a construção e gestão de unidades flutuantes externas ao beneficiamento do pirarucu na região. Foram abordados assuntos como concepção de projetos, documentação e licenciamentos, aquisição de materiais, contratação de empresas, governança, manutenção da estrutura, entre outros.

O workshop integra o projeto “Sistema de rastreabilidade: inovação e inteligência de mercado na cadeia produtiva do pirarucu da RDS Mamirauá”, uma iniciativa da FAS, com recursos da empresa Positivo Tecnologia, por meio do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio). A iniciativa integra uma política pública da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), coordenada pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam).

Wildney Mourão, gerente do Programa de Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis da Amazônia da FAS, destaca os benefícios da infraestrutura de pré-beneficiamento para os gestores:

“O maior ganho de ter essa infraestrutura é a melhoria da qualidade do pescado, pois com o flutuante de pré-beneficiamento reforçamos as boas práticas sanitárias ao longo de todo o processo de evisceração do peixe, garantindo condições ainda mais adequadas.

Consequentemente, agregamos mais valor ao produto durante a venda aos consumidores. Além disso, também melhoramos as condições de trabalho para os manejadores, considerando o trabalho ergonômico e com a preocupação de sustentabilidade, pois a infraestrutura tem tratamento de esgoto”, explica.

A parceria entre a FAS e o Instituto Mamirauá teve início em dezembro de 2024, com a formalização de um Termo de Compartilhamento de Transferência de Conhecimento Técnico e Tecnológico para Inovação Aberta. O Instituto Mamirauá, que realiza pesquisas na região há 30 anos, desenvolveu a tecnologia social “Unidade flutuante de pré-beneficiamento” para o manejo sustentável do pescado em colaboração com as comunidades manejadoras de pirarucu. A instituição já promoveu a construção de três pisos flutuantes que reforçam para fortalecer a cadeia de manejo local.

Ana Izel, analista de projetos da FAS, ressalta a importância da união entre as instituições para o desenvolvimento da Amazônia:

“Estamos unindo de um lado empreendedorismo e inovação, e do outro conhecimento aplicado ao longo de décadas de pesquisas. Esses dois pontos convergem e geram não apenas o encurtamento da curva de aprendizado e contribuem na implementação de soluções de impacto frente aos desafios da Amazônia, mas também replicabilidade e escala. Assim, uma parceria se caracteriza como um marco na região no âmbito do compartilhamento da tecnologia social e inovação aberta para transferências o desenvolvimento socioeconômico da cadeia do manejo do pirarucu.”

Os conhecimentos adquiridos no workshop serão aplicados na construção de um novo flutuante de pré-beneficiamento de pirarucu na comunidade Santa Luzia do Jussara, cuja obra teve início no fim de março. As comunidades São Francisco da Mangueira e Catite também serão beneficiadas com a nova estrutura.

Maria Cecília Gomes, analista do Instituto Mamirauá, ressalta que o evento proporcionou uma troca de experiências valiosas:

“Nós trouxemos um pouco da nossa experiência ao longo dos anos na construção de flutuantes de pré-beneficiamento de pirarucu, que vai desde a concepção de projeto, detalhes técnicos, diálogo com a comunidade e busca de licenças até o pós-projeto, quando a estrutura já está finalizada: ‘que tipos de treinamento devemos fazer com os comunitários?’, ‘que tipo de manutenção tem que ser dada?’. Tudo isso nós compartilhamos aqui [durante o workshop], e o objetivo é trabalharmos juntos nas melhorias que podem ser dados feitos nos flutuantes que serão construídos no futuro”, esclarece.

 

Sobre a FAS

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia. Sua missão é contribuir para a conservação do bioma, para a melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia e valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade. Com 17 anos de atuação, a instituição tem números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares de famílias beneficiadas e a queda de 39% no desmatamento em áreas atendidas.

Sobre o PPBio

O Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) foi criado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) em 2019, é coordenado pelo Idesam e tem como objetivo principal direcionar recursos dos investimentos obrigatórios em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), previstos pela Lei de Informática, para fomentar a criação de novos produtos, serviços e negócios direcionados à bioeconomia na Amazônia. Além de soluções voltadas para o desenvolvimento sustentável da região, o PPBio também busca conectar o potencial da Amazônia a soluções inovadoras e sustentáveis.

Fonte:up.comunicacao/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/04/2025/06:18:13

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Clima oscila e compromete produtividade do milho no MT, RO e MATOPIBAPA

Falta de chuvas prejudica as fases de enchimento e florescimento da cultura – (Foto:Reprodução)

O cultivo do milho está em franco desenvolvimento e prestes a enfrentar desafios nas fases de enchimento e florescimento, conforme apontado no mais recente boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “As mudanças climáticas impactam o ritmo normal das lavouras, resultando em variações significativas na produtividade”, explica Manoel Álvares, gerente de inteligência da ORÍGEO, joint-venture entre a Bunge e a UPL, especializada em soluções sustentáveis e práticas de gestão para o setor agrícola, com foco na macrorregião MATOPIBAPA, além de Rondônia e Mato Grosso.

O cenário varia de acordo com os estados. No sul do Maranhão, por exemplo, as lavouras se desenvolvem dentro da normalidade. Nas demais regiões, o plantio está quase concluído, mas as condições climáticas não são ideais desenvolvimento inicial.

No Piauí, a situação tem sido mais crítica. Embora o plantio tenha começado em dezembro, o estado enfrentou atrasos devido à escassez de chuvas. As regiões do Sudeste (como Alto Médio Canindé, Picos e Pio IX) e do Centro-Norte (como Médio Parnaíba, Campo Maior, Teresina e Valença), sofreram com a falta de precipitação, o que impactou negativamente o crescimento das lavouras.

“Na Bahia, o plantio do milho foi concluído e a colheita já teve início no Oeste, onde as chuvas regulares beneficiaram as lavouras, ao contrário do que ocorreu em outros estados do Cerrado”, comenta Álvares. No entanto, a produção ficou abaixo da safra anterior, especialmente no Centro-Norte e Sul do estado, em razão do clima. “No Tocantins, o milho se desenvolveu bem ao longo do ciclo. A menor quantidade de chuvas em fevereiro acelerou a colheita da soja e o plantio do grão, que já atingiu mais de 80% da área prevista”, acrescenta.

Em Rondônia, as chuvas contribuíram para o bom desenvolvimento das lavouras. No Mato Grosso, a soja apresenta rendimento superior ao esperado e as chuvas intensas atrasaram parte do plantio da segunda safra de milho.

No Pará, o cultivo de milho enfrentou dificuldades devido ao excesso de chuvas nas principais regiões produtoras, como Santarém e Paragominas, o que resultou em plantio mais lento.

Hudslon Huben, gerente de FFE/GTM da ORÍGEO, destaca que o fluxo hídrico regular é indispensável para o sucesso do milho na safra. “A falta de chuvas e o estresse, agravado pelas altas temperaturas, comprometem a produtividade. Chuvas regulares e boa absorção de nutrientes favorecem o desenvolvimento dos grãos e aumentam a produção. Em tempos de desafios, é fundamental oferecer suplementação adequada às plantas e combater pragas e doenças que possam impactar a colheita. A ORÍGEO conta com portfólio completo de soluções para apoiar o produtor durante essa jornada.”

Sobre a ORÍGEO                                                                         

Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com.

Fonte:Ascom/ORÍGEO/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/04/2025/15:19:23

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Impacto das Mudanças Climáticas na Amazônia

(Imagem ilustrativa/Reprodução) -A Amazônia, muitas vezes chamada de “pulmão do mundo”, encontra-se em um momento crítico. O avanço das mudanças climáticas sobre a maior floresta tropical do planeta já não é uma previsão distante – é uma realidade. Secas mais severas, enchentes devastadoras, aumento de incêndios florestais e um ciclo ecológico em colapso ameaçam não apenas a biodiversidade, mas também as populações indígenas e comunidades locais que dependem desse ecossistema.

Secas e Enchentes: Um Ciclo Extremamente Irregular

Nos últimos anos, o regime hídrico da Amazônia tem se tornado cada vez mais imprevisível. Enquanto períodos de seca intensa castigam rios e afluentes, dificultando a navegação e afetando a fauna aquática, em outros momentos, chuvas torrenciais provocam inundações recordes. Um exemplo foi a seca extrema de 2023, quando o nível do Rio Negro em Manaus atingiu apenas 13,59 metros, uma das menores marcas já registradas. Em contraste, em 2021, o mesmo rio subiu para 30,02 metros, configurando a maior cheia da história.

Esse descontrole no ciclo das águas impacta diretamente a fauna e a flora da região. Algumas espécies de peixes, como o tambaqui, têm dificuldades para se reproduzir devido à falta de áreas alagadas. Árvores que dependem do equilíbrio hídrico podem secar e morrer. Comunidades ribeirinhas ficam isoladas quando o transporte fluvial se torna impossível.

Incêndios: A Ameaça Crescente do Fogo

As queimadas na Amazônia têm se tornado mais frequentes e intensas, potencializadas pelo aumento das temperaturas e pela redução das chuvas. Em 2023, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou mais de 116 mil focos de incêndio na floresta. Muitos desses incêndios começam por ação humana – seja para desmatamento ilegal ou limpeza de áreas de pastagem – mas se espalham com facilidade devido ao clima seco e quente.

A fumaça gerada por esses incêndios impacta não apenas os ecossistemas locais, mas também cidades distantes. Em São Paulo, por exemplo, o céu já escureceu devido às partículas vindas da Amazônia. Além disso, a liberação de grandes quantidades de CO₂ no ar acelera ainda mais o processo de aquecimento global, criando um ciclo destrutivo.

Impacto nas Comunidades Indígenas

Para os povos indígenas, a Amazônia não é apenas um lar – é parte essencial de sua cultura, economia e sobrevivência. Com as mudanças climáticas, muitas dessas comunidades enfrentam desafios cada vez mais difíceis. A escassez de peixes, a redução de áreas férteis para plantio e os incêndios descontrolados ameaçam sua subsistência.

Além disso, a chegada de doenças transmitidas por mosquitos, como a malária e a dengue, tem sido impulsionada pelas alterações climáticas. Regiões antes protegidas pela densa vegetação agora se tornam focos de proliferação de vetores, colocando em risco populações já vulneráveis.

O mundo inteiro está mudando, enchentes e secas se tornaram quase comuns em muitas regiões e a Amazônia não é a única que sofre. Até mesmo o mundo das pessoas está mudando aos trancos e barrancos; lembre-se de que a Internet surgiu há relativamente pouco tempo. O caminho para um mundo estável e regulamentado ainda é longo. Práticas de consciência, vida sustentável, segurança urbana, medidas de segurança cibernética – tudo isso está na boca do povo. Em caso de segurança, você pode simplesmente baixar aplicativos VPN para PC, como o VeePN. Sim, os aplicativos binance con vpn podem proteger seus dados e contas aqui e agora. Medidas para melhorar a situação na Amazônia exigem mais atenção e esse processo é mais inerte. Se começarmos a fazer mudanças hoje, só notamos melhorias significativas em 5 a 10 anos.AMAZ SECA

Perda de Biodiversidade: O Risco de um Colapso

A Amazônia abriga cerca de 10% de todas as espécies conhecidas no planeta. No entanto, esse tesouro natural está sob ameaça constante. O aumento das temperaturas e a fragmentação da floresta forçam muitos animais a buscar novos habitats, algo nem sempre possível.

O boto-cor-de-rosa, símbolo da região, vem enfrentando dificuldades com a elevação das temperaturas dos rios. Algumas espécies de pássaros já não encontram alimento suficiente, alterando a cadeia alimentar da floresta. Se o ritmo atual de degradação continuar, cientistas estimam que até 2050 poderemos perder até 40% das espécies endêmicas da região.

E o Futuro? Há Esperança?

Apesar do cenário preocupante, existem iniciativas que buscam frear o avanço das mudanças climáticas na Amazônia. Projetos de reflorestamento, políticas mais rígidas de proteção ambiental e o incentivo a práticas sustentáveis podem ajudar a mitigar os impactos.

O desafio, no entanto, é garantir que esses esforços sejam suficientes e implementados a tempo. A Amazônia está em um ponto de inflexão – e o que fizermos agora determinará o futuro da maior floresta tropical do mundo.

Fonte:Alisha Torres/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/04/2025/10:19:23

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